Examples of using "Vents" in a sentence and their portuguese translations:
Os ventos estão fortes.
Os ventos que vêm do mar são úmidos.
Ventos fortes acompanharam a chuva.
O telhado foi arrancado devido aos fortes ventos.
Uma cadeia de montanhas protege o vale dos ventos do norte.
Graças aos ventos, fomos levados para 6 km de distância dos destroços.
Os ventos de março e as chuvas de abril trazem depois as flores de maio.
Ali, numa caverna imensa, o rei / Éolo domina os ventos tumultuosos, / as ruidosas borrascas, e os mantém, / em sujeição contínua, prisioneiros.
Ofendido pelo fato de em seus domínios ter sido possível desencadear-se uma tempestade sem suas ordens, Netuno vem acalmá-la e manda os ventos de volta para suas prisões.
"Os teus ventos enfurece, / aqueles barcos põe a pique ou despedaça, / e pelo mar espalha os corpos dos troianos".
Invocamos então a proteção divina / de Minerva das armas ressonantes, / ela a primeira por quem fomos recebidos / naquela hora para nós tão jubilosa.
O Euro e o Zéfiro chama e assim lhes fala: / “É vossa origem que vos faz tão atrevidos? / Já ousais céus e terras confundir / e essas massas enormes soerguer / sem minha permissão, ó ventos loucos?"
No céu sereno vendo todos os indícios / de bom tempo, da popa faz vibrar / alto e claro o sinal da partida; então nós, / acampamento levantado, às naus voltamos / e nos mastros as velas desfraldamos.
Depois de haver cumprido esses deveres, / religiosamente, sem demora / ao mar as pontas reviramos das antenas / velíferas, deixando aquelas terras / suspeitas, onde os gregos têm colônias.
"E nós, herdeiros do teu sangue e candidatos / à celeste mansão, perdidos, como vês, / nossos navios (oh que absurdo!), simplesmente / para aplacar a sanha a um coração cruel, / vítimas somos e nos vemos afastados / para longe das costas italianas. / É este o prêmio a que fazemos jus / por nossa devoção? Desta maneira / é que pretendes restaurar o nosso império?”
Investem pelo mar ao mesmo tempo, / e todo o agitam desde as profundezas, / Euro, Noto, Áfrico e sua corte de procelas, / arremessando imensas vagas para as praias. / Levanta-se o clamor dos navegantes. / O cordame estridula.
Tal o embate dos ventos na tormenta / desencadeada: o Noto, o Zéfiro e, exultante, / o Euro, puxado por corcéis da Aurora; / ruge açoitada a mata e Nereu, numa nuvem / de espuma, se embravece e, brandindo o tridente, / desde a mor profundeza agita o mar.
Áreas elegem / da corte de justiça e do augusto senado. / Aqui se draga o porto, ali se assentam / profundos alicerces para um teatro, / ou se talham do mármore colunas / imensas destinadas a adornar / o magnífico palco projetado.
Do ombro pendura, à caçadora, / arco leve, deixando seus cabelos / flutuarem soltos ao sabor do vento; / com a longa veste arrepanhada por um laço, / desnudos tem os joelhos.
De ambos os lados, vasta é a penedia / e contra o céu projetam-se dois cumes, / ao pé dos quais, por longo espaço, as águas / proporcionam seguro e calmo abrigo. / No alto, um cenário de árvores frondosas / batidas pelo vento, um bosque espesso / que para baixo estende escura sombra.
Bem assim – quando o incêndio se propaga / na seara, à frente dos furentes austros; / ou quando da montanha a rápida torrente / se precipita e arrasa as sementeiras / vicejantes e os campos amanhados, / desarraigadas árvores levando / de roldão – o pastor, que, surpreendido, / de pé na crista de elevada rocha, / estupefato, o ruído fica ouvindo.
Assim tendo falado, nos altares / as adequadas vítimas imola: / um touro a ti, glorioso Apolo, outro a Netuno, / ovelha preta aos temporais, branca aos favônios.
Dito e feito. De pronto Palinuro / vira a bombordo a rangedora proa, / e o restante da frota à esquerda se mareia, / à ação dos ventos a dos remos se somando.
A ele então, / humilde, Juno roga nestes termos: / “Ó Éolo (pois a ti o pai dos deuses / e rei dos homens deu a faculdade / de as ondas amansar e de encrespá-las / com o auxílio do vento), uma gente que odeio / no momento navega o mar Tirreno, / levando para a Itália Ílio vencida / e seus penates".
Continuam / no interior da nuvem, que os esconde, / e, espreitando, procuram descobrir / que sucedera àqueles homens; onde a frota / estaria ancorada, e por que vinham / ali – tratava-se de um grupo eleito / dentre as tripulações de todos os navios / e que, implorando proteção em alta voz, / se dirigia ao templo.
Solo sagrado existe em pleno oceano, / gratíssimo a Netuno Egeu e a Dóris, / mãe das Nereidas; ilha errante fora outrora, / indo entre costa e costa ao sabor da corrente, / até que Apolo, o deus do arco de prata, / por filial devoção prendê-la a Giara / decidisse e à alta Míconos, de modo / que ela habitada enfim pudesse rir dos ventos.
"Normalmente, ali ficam ordenados; / porém, se a porta se abre e uma corrente de ar / ergue e embaralha as tenras folhas, a adivinha / pelo largo aposento as deixa a voejar, / jamais se preocupando em apanhá-las, / para os versos repor na ordem primitiva. / E os consulentes sem resposta se retiram, / a sibilina cova esconjurando."
Nem bem a Noite, conduzida pelas Horas, / à metade chegara de seu curso, / quando salta do leito Palinuro / e diligente estuda os ventos um a um, / com apurado ouvido as vozes lhes captando; / observa os astros, que declinam no silêncio / do céu: passa de Arcturo às Híades chuvosas / e das Ursas a Orion do arco e do alfanje de ouro.
Colhem-se as velas e se aproa à costa. / Tendo a forma dum arco recortado / no litoral a leste, o ancoradouro / é defendido à entrada por penedos / escarpados que estendem mar adentro / dois altos braços, contra os quais a salsa espuma / se arremessa; da praia está a fugir o templo.
Lá chegando, / e tendo sido autorizados a falar / à soberana, Ilioneu, que era o mais velho, / proferiu calmamente estas palavras: / “Ó rainha, a quem Júpiter concede / erguer nova cidade e impor das leis o freio / ao orgulho de indômitas nações, / atende aos rogos dos troianos infelizes, / que os mares cruzam à mercê dos ventos: / livra do incêndio criminoso nossas naves, / poupa este povo ordeiro e de bom coração, / e com carinho estuda nossa causa".
Aprestar os navios manda Anquises, / para largar enquanto o vento é favorável. / Respeitoso, dirige-lhe a palavra / o intérprete de Apolo: “Anquises, tu que foste / considerado digno da sublime / união com Vênus, ó mortal aos deuses caro, / que foste salvo de ambos os excídios / de Pérgamo, eis da Ausônia a terra é teu solar; / solta as velas e vai a ela aportar. / Mas é preciso que navegues para além / da costa próxima, porque da Ausônia a parte / que te franqueia Apolo, fica do outro lado. / Parte, ó pai venturoso, que contigo / levas o amor e a devoção do nobre filho. / E é só, não devo retardar-te com discursos, / quando os austros começam a soprar.”