Examples of using "Troy" in a sentence and their portuguese translations:
Troia era uma cidade.
Troia era uma cidade.
De todos os gregos nos arredores de Troia, Aquiles era o mais bravo.
"Se Pérgamo pudesse / ter sido salva pelo braço de um mortal, / com meu braço teria resistido."
"Basta uma vez haver sobrevivido / à captura e à ruína da cidade."
"Espero apenas, Troia, que mantenhas / a palavra empenhada e me sejas leal, / eis que também te presto importante serviço, / revelando a verdade que te salva."
Canto a gesta do herói que por primeiro / foi trazido por obra do destino / desde as costas de Troia às de Lavínio, / na Itália.
Esse discurso os corações do venerável / Eneias e de Acates dedicado / reconfortou, deixando-os inda mais / ávidos de irromper daquela nuvem.
Vejo nas chamas Ílio inteira se abismar, / de alto a baixo esboroar a Troia de Netuno.
"Da antiga Troia (por acaso ouvidos tírios / dela ouviram falar?) estamos vindo, / e já cruzáramos diversos mares, / quando os caprichos da procela nos jogaram / nestas costas da Líbia".
Pela aflição ensandecido, que mortal / ou que deus não terei recriminado? / Que inclemência maior poderia sofrer / meu coração na noite em que Troia tombou?
"Que é do menino Ascânio, vive, está crescendo? / Lembro que ele nasceu quando já Troia..."
"Com isso toda a Tróade se livra / do jugo que a afligira tantos anos. / Os portões são abertos: que prazer / poder sair, poder olhar de perto / aqueles sítios, de que os Gregos se apossaram, / desocupados; a deserta praia!"
Caminhando a seu lado, eu vou reconhecendo: / esta, em menor escala, é Troia mesma; / essa é Pérgamo, embora menos alta, / e tem por nome Xanto aquele arroio seco; / até posso abraçar umbrais de portas Ceias.
E nós, simplórios condenados, nesse dia, / que para nós seria o derradeiro, / pela cidade andávamos tranquilos, / engrinaldando os templos para festa.
"Dispondes de uma réplica do Xanto / e erguestes nova Troia sob auspícios / melhores – é o que espero – e que a possam deixar / menos exposta à fúria e ao dolo dos aqueus."
"Do litoral de Troia se avistava / Tênedos, ilha que ficou famosa / e prosperou sob o troiano cetro / (hoje não passa de inseguro ancoradouro); / os gregos para lá se transferiram, / na retirada costa se escondendo."
"Depois de superar tantos perigos / e delicadas situações de toda espécie, / estamos indo para o Lácio, onde o destino / residência tranquila nos reserva. / É lá que os deuses nos permitem reerguer / de Troia o reino. Assim, tende paciência, / pois dias mais felizes vos esperam”.
"Agora escuta o que de ti pretendo: / O menino, que um dia será rei / e é meu maior desvelo, a chamado do pai / extremoso a Cartago se encaminha, / à rainha levando alguns presentes, / bens do troiano incêndio e do mar salvos".
"Depois que as chamas consumiram nossa pátria, / vi-me arrastada por longínquos mares; / do rebento de Aquiles tolerando / a arrogância e o desprezo, em cativeiro / dei-lhe filhos. Mais tarde ele casou-se / com uma neta de Leda, Hermíone, em Esparta, / ao seu escravo Heleno tendo transmitido / o direito de posse desta escrava."
"Quem não conhece Eneias e seu povo, / quem não ouviu falar da cidade de Troia, / de sua denodada resistência, / de seus heróis, do vasto incêndio em que findou / uma guerra tão longa e arrasadora? / Nem nós, fenícios, somos tão incultos, / nem tão longe Cartago está de onde os cavalos / ao seu carro de luz atrela Apolo".
Cinzas de Troia, ó chamas exiciais / do meu povo! Por vós eu juro que naquela / noite fatal não recusei um só instante / arrostar o perigo e os dardos dos aqueus; / pudestes ver que o meu destino ali não era / morrer, pois fez por merecê-lo a minha espada.
A terra pelos Trácios habitada, / com seus extensos campos cultivados, / protegida de Marte e onde Licurgo / belicoso reinara, antiga e hospitaleira / aliada foi de Troia, enquanto esta durou – / e mesmo laços de família uniam / aos penates troianos seus penates.
Cabisbaixa e em voz débil me responde: / “De todas nós a mais feliz foi Polixena, / filha de Príamo, imolada sobre a campa / de Aquiles, junto aos muros elevados / de Troia, sem assim ter conhecido / a prova degradante do sorteio, / nem cativa ter tido de habitar / a alcova senhoril do indigno vencedor."
“Pátrios numes, afinal, / aceito a indicação do vosso augúrio; / nada mais me detém, parto em seguida. / Protegei-me a família, o neto protegei-me; / Troia conta com vossa potestade. / Agora, filho, não me nego a te seguir; / de bom grado serei teu companheiro.”
A ele então, / humilde, Juno roga nestes termos: / “Ó Éolo (pois a ti o pai dos deuses / e rei dos homens deu a faculdade / de as ondas amansar e de encrespá-las / com o auxílio do vento), uma gente que odeio / no momento navega o mar Tirreno, / levando para a Itália Ílio vencida / e seus penates".
Não se importa / com minhas vãs perguntas, mas, soltando / longo suspiro, diz, com grande esforço: / “Foge, ó filho de Vênus, que a cidade / em poder do inimigo, em chamas se consome; / de seu fastígio Troia hoje desaba. / Bastante já fizemos pela pátria / e pelo rei."
Deve Acates também trazer presentes, / valiosas prendas do flagelo de Ílion salvas: / um rico manto com recamos de ouro / e um véu de orlas bordadas com motivos / de louro acanto, ambos adornos finos / de Helena de Argos, mimos caros da mãe Leda; / a belíssima grega os levou de Micenas / para seu casamento espúrio em Troia.
Mal lhe faço as perguntas, me responde / em soluços: “Dardânia viu chegar / seu derradeiro dia, o inelutável fim. / Ílio acabou, troianos já não somos; / da teucra estirpe ora se esfuma a excelsa glória. / Júpiter inclemente a mais completa / vitória concedeu aos filhos de Argos, / que sobre Troia em chamas senhoreiam."
"Ó filho de Tideu, / ó tu, que és o mais bravo dentre os Gregos! / Pensar agora que morrer não pude / nos pátrios campos de batalha, sob os golpes / de teu potente ataque; onde o valente Heitor / jaz abatido por certeiro dardo / do neto de Éaco; lá, onde tombou / o gigante Sarpédon, e onde o Símois, / pela corrente arrebatados, rola ainda / tantos escudos, capacetes, corpos / de robustos guerreiros imolados!”
“Ó salvação de Troia, esperança mais firme / dos dardânios! Que obstáculos tamanhos / te detiveram, de onde vens, meu caro Heitor? / Em que estado te vemos, já cansados, / tua cidade e teus amigos, de perder / vidas sem conta e aturar tantas aflições! / Que ultraje indigno o belo rosto te estragou? / Que feridas são essas?”
Pensei: “Não é que ela vai mesmo, sã e salva, / ver Micenas, Esparta, esposo, pais e filhos, / à pátria regressando em triunfo, qual rainha / à frente de um cortejo de mulheres / de Ílio e de toda a Frígia escravizadas! / Depois de Príamo haver sido morto a espada! / Depois de Troia ter ardido em vasto incêndio! / Depois de o litoral dardânio tantas vezes / ter-se embebido em nosso sangue!"
“Por que razão, Eneias, dilaceras / este infeliz? Oh, deixa-me sepulto! / Evita conspurcar as mãos piedosas. / Não sou estranho para ti – gerou-me Troia – / nem da planta este humor está manando. / Oh! Foge destas plagas desumanas, / foge da terra da cobiça e da avareza. / Sou Polidoro: neste sítio me prostraram / sob uma chuva de assassinas flechas, / hoje em pontudas hastes convertidas.”
Vou então consultar o rei-profeta: / “Filho de Troia, intérprete dos deuses, / que sabes transmitir as vontades de Apolo, / que os segredos das trípodes conheces, / que entendes as mensagem dos loureiros / de Clário e podes ler nos astros, no cantar / e no voo das aves os augúrios, / dá-me o teu vaticínio, por favor! / Favoráveis oráculos me indicam / todo o caminho que me cumpre navegar; / persuadiram-me com sua autoridade / todos os deuses a buscar na Itália / terras que me estariam reservadas."
No antigo templo, edificado sobre a rocha, / faço uma prece: “Ó deus, que em Timbra és venerado, / concede-nos, após tantas fadigas, / um sítio onde morar, dá-nos uma cidade, / que às nossas gerações o porvir assegure; / salva outra Pérgamo, segunda Troia, / nestes que conseguimos escapar / da treta grega e do furor de Aquiles. / Quem será nosso guia? Aonde nos mandas ir? / Onde estabelecer-nos poderemos? / Dá-nos, pai, um sinal, penetra em nossas mentes.”
O valente Épito e Ripeu vêm-me ao encontro / (eu os reconheço à claridade do luar) / e Dimas e Hípanis, que correm a juntar-se / ao nosso grupo, além do filho de Migdon, / Corebo, o jovem que chegara havia pouco / a Troia, ardendo da paixão mais louca / por Cassandra e, bom genro, a Príamo trazendo / (e, é claro, aos frígios) sua ajuda militar. / O coitado não soube dar ouvidos / aos vaticínios da inspirada noiva.
Depois que aprouve aos deuses destruir / da Ásia o império e de Príamo a linhagem; / depois que sem motivo Ílion soberba / tombou e toda a Troia de Netuno / foi reduzida a escombros fumegantes, / somos levados a buscar terras distantes, / desabitadas, para o exílio que os augúrios / divinos, imprecisos, nos apontam. / E construímos, assim, bem junto a Antandro, / aos pés da frígia cordilheira do Ida, / uma frota e alistamos tripulantes, / sem saber aonde os fados nos conduzem, / onde vão permitir nos instalemos.
Aprestar os navios manda Anquises, / para largar enquanto o vento é favorável. / Respeitoso, dirige-lhe a palavra / o intérprete de Apolo: “Anquises, tu que foste / considerado digno da sublime / união com Vênus, ó mortal aos deuses caro, / que foste salvo de ambos os excídios / de Pérgamo, eis da Ausônia a terra é teu solar; / solta as velas e vai a ela aportar. / Mas é preciso que navegues para além / da costa próxima, porque da Ausônia a parte / que te franqueia Apolo, fica do outro lado. / Parte, ó pai venturoso, que contigo / levas o amor e a devoção do nobre filho. / E é só, não devo retardar-te com discursos, / quando os austros começam a soprar.”
"Se algum dia eu sulcar águas do Tibre / e arar campos por onde o Tibre corre; / se me for dado ver erguida a fortaleza / que lá estaria reservada á minha raça, / essas cidades, que serão de mesma origem, / essas nações irmãs, uma no Epiro / e outra na Hespéria, ambas de Dárdano provindo / e partilhando históricos eventos, / irão se unir, formando uma só pátria, / duas Troias, assim, transformando-se em uma. / Que de cumpri-lo os nossos pósteros se incumbam!”
Satúrnia isso temia, e relembrava / a guerra que ela outrora promovera / contra Troia, em favor de seus queridos / argivos. Ela então ainda não tinha / esquecido os motivos de seu ódio, / de seus ressentimentos dolorosos.
Assim se consumou de Príamo o destino; / este foi o final – morrer, vendo arder Troia / e reduzir-se Pérgamo a destroços – / que a sorte reservou a quem se destacava / até há pouco dentre tantos soberanos / de toda Ásia. Seu corpo numa praia / foi sem honra nenhuma abandonado: / um tronco informe e uma cabeça decepada.
"Não, / isso não deve acontecer. Se não há glória / em punir-se de morte a feminil fraqueza, / se tal façanha a seu autor não enobrece, / terei ao menos o laurel de eliminar / essa execrável criminosa, que o merece. / Com prazer dando pasto às chamas do desejo / de vingança, dos meus contentarei as cinzas.”
Logo que chega a primavera, Anquises manda / largar as velas aos caprichos do destino. / Então com lágrimas nos olhos vou deixando / o porto, o pátrio litoral, toda a planície / onde um dia foi Troia. Ao mar me entrego, / qual exilado, com meu filho, os companheiros, / nossos penates, nossos grandes deuses.
Logo Eneias / sente de horror um calafrio estremecê-lo. / A própria sorte deplorando, ele ergue aos astros / ambas as mãos e pronuncia estas palavras: / “Ó mil vezes felizes, todos vós, / que a fortuna tivestes de encontrar, / de vossos pais à vista ante as muralhas / da altiva Troia, a morte!"
"E já rápido a noite orvalhada eis que foge / do céu e os astros, que se apagam, nos convidam / ao repouso. Porém, se tanto assim desejas / nossas desgraças conhecer e ouvir o escorço / da agonia de Troia, embora minha mente / recue horrorizada ante a lembrança / de tanto luto e dor, o relato eu começo."