Examples of using "Destins" in a sentence and their portuguese translations:
"Vou dar-te alguns sinais; guarda-os bem na memória."
"Eis os fatos / a respeito dos quais eu posso aconselhar-te. / Vai, pois, e com teus atos e façanhas / de Troia a glória e a fama aos céus eleva.”
Júpiter trata de consolar sua filha, revelando-lhe o que os fados lhe reservam ao filho e à gloriosa posteridade deste.
Acaba de falar e já despacha / do alto o filho de Maia, o deus Mercúrio, / com a incumbência de fazer com que aos Troianos / hospitaleiras se abram, tanto as terras / quanto a nova cidade de Cartago, / pois receia que Dido, ínscia do fado, / queira de seus domínios expulsá-los.
Então meu pai, velhas histórias recordando, / diz: “Escutai-me, ó grandes chefes, e tomai / conhecimento do que vos espera."
"Dispondes de uma réplica do Xanto / e erguestes nova Troia sob auspícios / melhores – é o que espero – e que a possam deixar / menos exposta à fúria e ao dolo dos aqueus."
"Quer desejeis chegar à grande Hespéria / e aos campos sobre os quais reina Saturno, / quer de Érix à região e ao rei Acestes, / eu vos assistirei com meus recursos / e daqui podereis partir em segurança".
Depois me diz: “Meu filho, que o destino / de Ílion tem posto à prova, tais sucessos / Cassandra apenas eu ouvi vaticinar, / aludindo a essa terra, agora lembro, / aos nossos destinada e que por vezes / ela chamava Hespéria, Itália às vezes."
"Chegado a Cumas, com seus lagos santos, / Lucrino e Averno, circundados de florestas / sussurrantes, verás em delírio a Sibila, / no sopé de um rochedo, a predizer os fados, / em folhas de árvores as frases escrevendo."
"Tenho em meu séquito catorze ninfas / dotadas de beleza deslumbrante, / das quais a mais bonita, Deiopeia, / a ti unirei em matrimônio, será tua, / para que, em paga de teus bons serviços, / passe contigo os dias todos de sua vida / e te gere a mais linda descendência.”
"Oxalá vosso chefe, Eneias, impelido / pela mesma procela que vos trouxe, / presente aqui estivesse! Aliás, eu vou mandar / um grupo de homens experientes vasculhar / o nosso litoral de ponta a ponta, / a ver se, tendo naufragado, ele não anda / perdido em nossas matas, nossas vilas”.
“Rijos dardânios, / a mesma terra, que gerou a estirpe / de vossos primitivos ancestrais, / vosso retorno aguarda ao seu fecundo seio; / ide em busca do antigo solo pátrio. / Lá de Eneias a casa e os filhos de seus filhos / e os que deles nascerem vão reger / os destinos de todas as nações.”
Assim tendo falado, nos altares / as adequadas vítimas imola: / um touro a ti, glorioso Apolo, outro a Netuno, / ovelha preta aos temporais, branca aos favônios.
Não se importa / com minhas vãs perguntas, mas, soltando / longo suspiro, diz, com grande esforço: / “Foge, ó filho de Vênus, que a cidade / em poder do inimigo, em chamas se consome; / de seu fastígio Troia hoje desaba. / Bastante já fizemos pela pátria / e pelo rei."
Inflamada por esses sentimentos, / para longe do Lácio ela afastava, / atirados por todo o imenso mar, / os bem poucos troianos que escaparam / dos ardis dos aqueus e do bárbaro Aquiles. / E, joguetes da sorte, eles erravam / de mar em mar havia muitos anos.
“Sim, ó nascido de uma deusa, é manifesta / para mim a certeza de que vais / cruzando o mar sob os auspícios de altos numes: / os fados assim pauta o rei dos deuses, / alternâncias da sorte regulando; / e assim se vai cumprindo o teu destino. / Muito haveria de ser dito, porém pouco / adiantarei, a fim de que navegues / em segurança por tranquilos mares / e em porto itálico bem possas ancorar, / que o mais as Parcas de saber me impedem, / nem me permite revelar Satúrnia Juno."
Depois que aprouve aos deuses destruir / da Ásia o império e de Príamo a linhagem; / depois que sem motivo Ílion soberba / tombou e toda a Troia de Netuno / foi reduzida a escombros fumegantes, / somos levados a buscar terras distantes, / desabitadas, para o exílio que os augúrios / divinos, imprecisos, nos apontam. / E construímos, assim, bem junto a Antandro, / aos pés da frígia cordilheira do Ida, / uma frota e alistamos tripulantes, / sem saber aonde os fados nos conduzem, / onde vão permitir nos instalemos.
Após a proposição e a invocação, início comum dos poemas épicos, o poeta começa a narrativa no sétimo ano da expedição de seu herói, isto é, no momento em que Eneias, líder dos troianos, tendo partido da Sicília e velejando rumo à Itália, é assaltado por violenta tempestade, provocada por Éolo a instâncias de Juno, que continua a perseguir os habitantes de Troia, depois do desmoronamento de sua pátria, e quer impedir-lhes o estabelecimento na Itália, onde os fados anunciaram que eles serão os fundadores de poderoso império.