Translation of "Dido" in French

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Examples of using "Dido" in a sentence and their french translations:

Cartago foi construída por Dido.

Carthage a été bâtie par Didon.

Eneias conta a Dido a história do último dia de Troia.

Énée fait à Didon le récit de la dernière journée de Troie.

Logo os outros companheiros de Eneias chegam também ao templo e são apresentados a Dido.

Bientôt les autres compagnons d’Énée arrivent aussi dans le temple, et sont présentés à Didon.

Assim contente entre seus súditos andava / Dido, em pessoa acelerando a construção / da grandeza futura de seu reino.

Telle Didon se montre à ses sujets nouveaux, / et de ses murs naissants anime les travaux.

Enquanto o herói dardânio, inteiramente absorto, / maravilhado esses painéis contempla, / Dido, a rainha, de beleza deslumbrante, / com grande escolta de guerreiros chega ao templo.

Fixé sur ces tableaux, qu'il contemple à loisir, / le héros s'enivrait d'un douloureux plaisir : / soudain Didon paraît. Appui de sa couronne, / de ses jeunes guerriers l'élite l'environne ; / la grâce dans ses traits est jointe à la fierté.

Ao mesmo tempo, manda que Mercúrio parta para Cartago, com ordem de fazer com que os tírios, e sua rainha Dido, recebam bem os troianos que deram às suas costas.

En même temps il fait partir Mercure pour Carthage, avec ordre de disposer les Tyriens, et Didon leur reine, à bien recevoir les Troyens échoués sur leurs côtes.

Até Eneias é enganado. Dido beija o menino, acaricia-o como se ele fosse o filho do príncipe troiano; e pouco a pouco a paixão amorosa penetra-lhe na alma.

Énée est lui-même trompé. Didon l’embrasse, le caresse comme le fils du prince Troyen; et peu à peu la passion de l’amour se glisse dans son âme.

"Agora hospeda-o a fenícia Dido, / retendo-o com finezas e blandícias, / e eu não devo confiar nessa hospedagem, / que Juno patrocina; ela não vai / cruzar os braços em tais circunstâncias".

" Un accueil séducteur le retient chez Didon, / et je crains un asile accordé par Junon. / Sa haine vigilante et sa fureur active / dans de pareils moments ne sera point oisive. "

Mais que todos, porém, a pobre Dido, / já condenada a consumir-se na fogueira / da futura paixão, devora tudo / com o olhar, vivamente impressionada, / tanto pelos presentes suntuosos / quanto pelo menino encantador.

Dévouée aux horreurs de ses funestes feux, / Didon surtout, Didon le dévore des yeux ; / et, le cœur agité d'un trouble qui l'étonne, / admire et les présents et celui qui les donne.

"Mas em sonho aparece a Dido a imagem / do marido insepulto; erguendo um rosto / estranhamente pálido, ele fala / do ensanguentado altar e expõe o peito / apunhalado, revelando com detalhes / aquele crime, que sua casa desconhece".

" Mais bientôt d'un époux privé de sépulture / le spectre, s'élevant du sein de l'ombre obscure, / triste, pâle et sanglant, apparut à ses yeux, / dévoila de sa mort le mystère odieux, / et cette cour barbare, et l'autel homicide. "

"A soberana é Dido, proveniente / da cidade de Tiro, de onde o irmão / fê-la fugir. Longa seria a narração, / com pormenores, da injustiça cometida / contra ela, mas da história vou fazer / um resumo dos fatos principais".

" La reine de ces lieux est la belle Didon : / elle reçut le jour dans la riche Sidon ; / mais, d'un frère cruel fuyant la barbarie, / son courage en ces lieux s'est fait une patrie. / L'histoire de ses maux voudrait un long discours ; / je vais en peu de mots vous en tracer le cours. "

Dido, a sidônia, estava ali construindo / imenso templo dedicado a Juno, / enriquecido pelas oferendas / feitas à deusa todo-poderosa; / no alto da escadaria, êneas soleiras; / umbrais também de bronze sustentavam / pesadas portas brônzeas, que rangiam / nos gonzos.

Didon, au centre obscur du bois majestueux, / pour Junon bâtissait un temple somptueux : / plein des plus riches dons, et plein de la déesse, / des colonnes d'airain annonçaient sa richesse ; / l'airain couvrait le seuil de son parvis divin, / et les gonds gémissaient sous des portes d'airain.

E Dido deixa-se prender, não só / pelo olhar mas de todo o coração, / ao fascinante ser, chegando às vezes / a apertá-lo de encontro ao peito, mal sabendo, / a coitada, que deus tão perigoso / em seu colo se aninha.

L'imprudente Didon tendrement le caresse, / le tient sur ses genoux, entre ses bras le presse, / s'enivre de sa vue, hélas ! et ne sait pas / quel redoutable dieu se joue entre ses bras.

"Dido casou-se com Siqueu, que era o mais rico / senhor de herdades da Fenícia; a desditosa / pelo esposo nutria um grande amor. / Ela era virgem quando o pai lhe celebrou / as núpcias com Siqueu, sob os auspícios / de um primeiro himeneu".

" Par les nœuds de l'hymen, à l'opulent Sichée, / plus encore par l'amour, Didon fut attachée : / l'hymen l'unit à lui dès ses plus jeunes ans. "

Logo se faz silêncio e Dido fala: / “Ó Júpiter, se és tu, conforme dizem, / que presides à hospitalidade, / concede que este dia seja fausto / para nós tírios e também para os amigos / que de Troia nos vêm, e permaneça / na memória de nossos descendentes".

Le vase d'or paraît : tous gardent le silence ; / et, la coupe à la main, la reine ainsi commence: / " Auguste protecteur de l'hospitalité, / Jupiter ! que ce jour, à jamais respecté, / soit propice aux enfants et de Tyr et de Troie ! "

Acaba de falar e já despacha / do alto o filho de Maia, o deus Mercúrio, / com a incumbência de fazer com que aos Troianos / hospitaleiras se abram, tanto as terras / quanto a nova cidade de Cartago, / pois receia que Dido, ínscia do fado, / queira de seus domínios expulsá-los.

Ainsi dit Jupiter ; mais il craint que Didon, / ignorant les destins des enfants d'Ilion, / ne leur ferme les murs de sa cité nouvelle : / il lui députe alors son messager fidèle.

Disfarçada de caçadora, Vênus aparece a Eneias, que, ao chegar à África, havia feito algumas incursões para explorar a região; ela lhe informa em que país ele se encontra, e lhe conta a história de Dido, recém-chegada de Tiro e que se dedica à construção da cidade de Cartago.

Vénus, déguisée en chasseresse, se présente à Énée, qui, à son arrivée en Afrique, s’était avancé dans les terres avec Achate, pour découvrir le pays ; elle lui apprend dans quelle contrée il est, et elle lui raconte l’histoire de Didon nouvellement arrivée de Tyr, et occupée à bâtir la ville de Carthage.

"Dido, aterrorizada, logo cuida / de arranjar companheiros para a fuga, / juntando ao seu redor os que tinham mais medo / ou mais ódio do déspota insensível. / De barcos prestes a zarpar se apossam / e, carregando-os de ouro, mar afora / vão levando as riquezas cobiçadas / de Pigmalião: da empresa à frente está a mulher!"

" Didon, pleine d'effroi, hâte soudain sa fuite : / ceux qu'une même horreur, ou que la crainte excite, / attroupés en secret, veulent suivre son sort. / Des vaisseaux étaient prêts à s'éloigner du bord, / leur troupe s'en saisit ; de leur asile avare / on tire les trésors de ce monstre barbare. / Maîtres de sa richesse, et bravant son courroux, / ils voguent. Une femme a conduit ces grands coups. "

Dido reflete um pouco, de olhos baixos, / e então breve e concisa assim responde: / “Bani do coração, troianos, vosso medo, / do pensamento afastai toda inquietação. / O perigo que ronda um reino em formação, / como este, é que me impõe a adoção de medidas / assim tão rigorosas de defesa / nas guarnições de todas as fronteiras".

Didon, les yeux baissés, à leur touchante plainte / répond en peu de mots : " Bannissez toute crainte ; / de mes naissants états l'impérieux besoin / me force à ces rigueurs : ma prudence a pris soin / d'entourer de soldats mes nombreuses frontières. "

E noite adentro Dido se entretinha / em compridas conversas com Eneias, / bebendo sem saber, a desditosa, / gota a gota o veneno da paixão. / A respeito de Príamo e de Heitor / fazia mil perguntas, indagava / com quais armas Memnon, filho da Aurora, / combatera; que tais os corcéis de Diomedes / e qual era de Aquiles a estatura.

La reine cependant par cent et cent discours / de la rapide nuit veut prolonger le cours : / s'enivrant à longs traits d'un poison qu'elle adore, / elle interroge Énée, et l'interroge encore. / Elle trouve du charme à ses moindres récits ; / et, quand Priam, Hector, Andromaque et son fils, / ont fait couler ses pleurs, quand son âme étonnée, / en connaissant Achille, a frémi pour Énée, / des guerriers moins fameux veut connaître le nom, les coursiers de Rhésus, / les troupes de Memnon.

"Ó bondosa rainha, / só tu te compadeces das desgraças / indizíveis de Troia, e humanamente acolhes, / nesta cidade e em teu palácio, a nós, / remanescentes do furor dos gregos, / esgotados por todas as desditas / que na terra e no mar nos atingiram, / despojados de tudo. Ó Dido, nós não vemos / como condignamente agradecer-te, / nem que contássemos com todos os dardânios / por este imenso globo dispersados".

" Que de grâces / ne vous devons-nous pas, ô vous que nos disgrâces / ont seule intéressée ! En proie à tant de maux, / triste jouet des Grecs, de la terre et des eaux, / lorsque nous n'avons plus dans notre sort horrible / qu'un souvenir affreux, qu'un avenir terrible, / c'est vous dont les bontés à vos sujets chéris / daignent associer de malheureux proscrits ! / Et comment acquitter notre reconnaissance ? / Tous en ont le désir, mais aucun la puissance. / Tous les Troyens épars dans l'univers entier / ne pourraient de vos soins dignement vous payer. "

"Por uma noite só, não mais, toma a figura / e os gestos do menino, que conheces / e, sendo tu também menino, saberás / facilmente imitar; e quando Dido / arrebatada de alegria te tomar / no colo, em meio ao fausto do festim / e às libações a Baco oferecidas, / e te abraçar e te cobrir de doces beijos, / dissimuladamente a paixão lhe bafeja / e no sangue lhe instila o teu veneno”.

" Et toi, pour cette nuit, quittant tes traits divins, / enfant ainsi que lui, prends ses traits enfantins ; / et lorsque, dans le feu d'une fête brillante, / qu'échauffera du vin la vapeur enivrante, / Didon va t'imprimer des baisers pleins d'ardeur, / mon fils, glisse en secret ton poison dans son cœur. "