Examples of using "Affreux" in a sentence and their portuguese translations:
- Eu acho que está horrível.
- Acho que está horrível.
- Penso que está horrível.
- Eu penso que está horrível.
A palavra horrível não faz justiça à sensação.
É terrível.
Você está feio.
Aquilo tem um gosto horrível.
- É terrível.
- Isso é terrível!
Enquanto Eneias comovido assim falava, / o sopro sibilante do Aquilão / fere-lhe em cheio a vela e vagalhões / levanta aos céus.
Sentindo embora Príamo da morte / o cerco se fechando, a cólera não pôde / conter e assim desabafou:
arrancam crias do ventre da mãe para tirar o pequeno chifre que tem, é horrível.
"Isso ávidos nos deixa de indagar-lhe / muitas coisas, pedir-lhe explicações, / sem suspeitar da astúcia do pelasgo, / que assim urdia tão monstruoso crime."
Eis porém que, de Tênedos saindo, / dois dragões (horripilo-me ao contar) / na superfície do mar calmo alongam / seus imensos anéis e, lado a lado, / avançam rumo ao nosso litoral.
Pois das raízes, que quebrei, escorrem / gotas de um líquido vermelho escuro, / que, qual tábido sangue, mancha a terra.
Refeito do terror, conto o prodígio / emanado dos deuses a meu pai / e demais próceres do povo, e lhes pergunto / o que pensam do caso.
Logo um clamor atrai-nos ao palácio / de Príamo, onde a luta é tão feroz / que nos faz esquecer que outras pelejas, / em que perecem tantos, estão sendo / travadas noutros pontos da cidade.
"Qual guerreiro tais fatos ao narrar, / por mais duro que fosse – um Mirmidão, / um Dólope, um do bando impiedoso de Ulisses – / conseguiria as lágrimas conter?"
"Se desprezais o ser humano e dos mortais / a vingança, convém temer os deuses, / que tanto as boas quanto as más ações observam".
Pela aflição ensandecido, que mortal / ou que deus não terei recriminado? / Que inclemência maior poderia sofrer / meu coração na noite em que Troia tombou?
Enquanto isso, no pranto e na agonia / convulsionava-se a cidade, de um extremo / a outro; e, embora a casa de meu pai / Anquises longe e entre arvoredos protegida / ficasse, cada vez mais distinto se ouvia / o horripilante som do entrechocar das armas.
Os que a vida preciosa ainda conservam / definham, corpos lânguidos arrastam; / Sírio, a Canícula, ademais, abrasa os campos / e os deixa estéreis; estorrica a plantação / e, enfermos, os trigais o pão nos negam.
Isto inda mais os espicaça. Qual vorazes / lobos, que, cegos pela fome insuportável, / na cerração noturna a presa caçam, / deixando as crias, esfaimadas goelas, / à espera nos covis; assim rompemos / por entre as setas inimigas, na certeza / de rumar para a morte, atravessando / todo o centro de Troia, sob a sombra / envolvente das asas da atra noite.
No telhado em declive se apoiava / torre altaneira, cujo píncaro buscava / as nuvens alcançar; Troia inteirinha / descortinava-se dali, e o arraial / e a frota dos argivos.
Qual aquele / que, incauto, entre silvados espinhosos, / numa serpente pisa e trêmulo se afasta / do réptil, que, assanhado, ergue a cabeça / e incha o pescoço peçonhento; bem assim, / horrorizado por nos ver, recua Andrógeos.
Mas, temendo esse risco, o pai onipotente / em caverna sombria os encerrou, / pondo por cima a massa colossal / de altos rochedos, e lhes deu um rei / que soubesse, mediante certo pacto, / as rédeas encurtar, ou afrouxá-las, / conforme as ordens recebidas.
Investem pelo mar ao mesmo tempo, / e todo o agitam desde as profundezas, / Euro, Noto, Áfrico e sua corte de procelas, / arremessando imensas vagas para as praias. / Levanta-se o clamor dos navegantes. / O cordame estridula.
Qual a serpente que de plantas venenosas / empachada passou todo o inverno enterrada / e agora volta à luz do dia em nova pele, / e, rejuvenescida, as lisas roscas / desenrola, a cabeça erguendo ao sol, / enquanto a língua trífida dardeja.
"No coração da cidadela estacionado, / o monstro equino sem parar despeja / homens armados, e Sinon, por toda a parte, / vencedor zombeteiro, ateia incêndios. / Milhares entram pelas portas bipatentes / (jamais da grã Micenas vieram tantos)."
"Mas, desde quando o herético Diomedes / e esse artista do crime, que é Ulisses, / resolveram de um templo consagrado, / em Troia, arrebatar o paládio fatal, / no alto da cidadela assassinando os guardas / e apoderando-se da santa estátua / (sanguinolentas mãos ousando profanar / as ínfulas da deusa virginal), / desde então começaram a minguar / as esperanças dos argivos, cujas forças / a pouco e pouco foram-se exaurindo, / deles se havendo distanciado Palas, / que por vários prodígios deixou claro / seu desagrado."
E, franqueada a saída, aqueles homens / o ar livre alegremente vão ganhando, / a deslizar por uma corda até embaixo: / à frente Estênelo e Tessandro e o fero Ulisses, / Pirro, de Aquiles filho, Ácamas, Toas, / seguidos de Macáon, Menelau / e do próprio arquiteto, Epeu, do tal embuste.
Rapidamente o vento agita as águas / e, a grande altura os escarcéus erguendo, / nos joga e espalha pelo vasto abismo; / enquanto a densa espuma encobre o firmamento, / o aguaceiro nos rouba a luz do dia / e mil relâmpagos as nuvens rasgam. / Da rota somos arrancados e vagamos / às cegas sobre as águas; nem sequer / Palinuro, o piloto, é capaz de saber / se é dia ou noite, num tal tempo, não podendo / o rumo certo achar por entre as ondas.
"Ó bondosa rainha, / só tu te compadeces das desgraças / indizíveis de Troia, e humanamente acolhes, / nesta cidade e em teu palácio, a nós, / remanescentes do furor dos gregos, / esgotados por todas as desditas / que na terra e no mar nos atingiram, / despojados de tudo. Ó Dido, nós não vemos / como condignamente agradecer-te, / nem que contássemos com todos os dardânios / por este imenso globo dispersados".