Translation of "Énée" in Portuguese

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Examples of using "Énée" in a sentence and their portuguese translations:

Énée fait à Didon le récit de la dernière journée de Troie.

Eneias conta a Dido a história do último dia de Troia.

Énée fait promptement lever l'ancre, et il est vainement poursuivi par Polyphème.

Eneias manda logo levantar ferro e é perseguido em vão por Polifemo.

Alors dans son palais elle conduit Énée, / et célèbre aux autels cette grande journée.

E ela conduz Eneias ao palácio, / não sem antes mandar que em todos os altares / ações de graças sejam celebradas.

" Un prince nous restait, fameux par sa valeur, / fameux par ses vertus ; ce prince, c'est Énée. "

"Nós tínhamos um príncipe: era Eneias / o mais nobre guerreiro, o mais justo senhor, / cumpridor do dever, virtuoso e bom".

Énée et Achate, dans un nuage dont Vénus les avait enveloppés, vont à Carthage sans être vus.

Eneias e Acates, dentro de uma nuvem em que os envolvera Vênus, vão a Cartago sem ser vistos.

Énée veut mourir les armes à la main ; et, à la tête de quelques Troyens, il va attaquer les Grecs.

Eneias quer morrer de armas na mão; e, à frente de alguns troianos, vai atacar os gregos.

Énée vole au secours de Priam assiégé dans son palais par Pyrrhus, qui massacre tout ce qui s'offre à son bras.

Eneias voa para socorrer Príamo assediado em seu palácio por Pirro, que massacra tudo o que lhe chega ao alcance do braço.

" Ce héros qu'aux humains promet la destinée, / Jules prendra son nom du fils de votre Énée ; / il domptera la terre ; il s'ouvrira les cieux. "

"De linhagem troiana ilustre nascerá / César, que há de estender o seu império / ao oceano e sua fama aos astros. / Seu nome Júlio lhe virá do grande Iulo".

" Brave Énée, êtes-vous, pardonnez ma franchise, / êtes-vous ce héros que du beau sang d'Anchise / Cythérée a fait naître aux bords du Simoïs ? "

"Tu és então aquele Eneias que a alma Vênus / gerou de Anquises, o dardânio, às margens / do frígio Simoís?!"

Le soir elle donne un grand repas à Énée et à tous le capitaines troyens : la fête se prolonge fort avant dans la nuit.

À noite ela dá um grande banquete a Eneias e a todos os capitães troianos: a festa se prolonga interminavelmente noite adentro.

Énée et les Troyens déjà sont rassemblés ; / sur des tapis de pourpre avec pompe étalés / chacun a pris sa place, et leur rang la décide.

E o séquito troiano, à frente Eneias, / é recebido e todos tomam seus lugares / sobre leitos, de púrpura adornados.

Énée côtoie le rivage d'Actium, et y prend terre pour y célébrer des jeux en l'honneur d'Apollon, qui avait en ce lieu un temple célèbre.

Eneias perlonga o litoral de Áccio, e ali fundeia a frota, para realizar jogos em honra de Apolo, que naquele lugar tinha famoso templo.

Énée est lui-même trompé. Didon l’embrasse, le caresse comme le fils du prince Troyen; et peu à peu la passion de l’amour se glisse dans son âme.

Até Eneias é enganado. Dido beija o menino, acaricia-o como se ele fosse o filho do príncipe troiano; e pouco a pouco a paixão amorosa penetra-lhe na alma.

Énée se rembarque, et se rend dans l'ile de Délos pour consulter l'oracle d'Apollon, qui lui ordonne d'aller s'établir dans le pays d'où les Troyens tirent leur origine.

Eneias volta a se embarcar e parte rumo à ilha de Delos, a fim de consultar o oráculo de Apolo, que ordena que ele vá se estabelecer no país de onde os troianos são originários.

Énée s’occupe d’abord de fournir aux premiers besoins de ses compagnons ; il va à la chasse, et tue plusiers cerfs qu’il leur distribue ; il leur adresse ensuite quelques encouragements.

Eneias cuida em primeiro lugar de prover as necessidades imediatas de seus companheiros, entre os quais distribui vários cervos que conseguira abater caçando; dirige-lhes em seguida algumas palavras de encorajamento.

Un bouclier d'Abas, devenu ma conquête, / du temple par mes mains a décoré le faîte ; / et je grave au-dessous du monument guerrier : ÉNÉE AUX GRECS VAINQUEURS RAVIT CE BOUCLIER.

Penduro à porta principal do templo / um brônzeo escudo, outrora orgulho do grande Abas, / e deixo o fato registrado nestes versos: DO GREGO VENCEDOR ARREBATADO / E A APOLO POR ENEIAS CONSAGRADO.

Énée ignorait que ce roi perfide, voyant les Troyens vaincus et leur ville détruite, était devenu l'ami des Grecs, qu'il avait fait égorger le jeune Polydore, et qu'il s'était emparé du dépôt.

Eneias não sabia que aquele rei traiçoeiro, vendo os troianos derrotados e sua cidade destruída, se tornara amigo dos gregos e que ele mandara matar o jovem Polidoro, apoderando-se-lhe dos bens.

Énée, à cet aspect, frissonne d'épouvante. / Levant au ciel ses yeux et sa voix suppliante : / " Heureux, trois fois heureux, ô vous qui, sous nos tours, / aux yeux de vos parents, terminâtes vos jours ! "

Logo Eneias / sente de horror um calafrio estremecê-lo. / A própria sorte deplorando, ele ergue aos astros / ambas as mãos e pronuncia estas palavras: / “Ó mil vezes felizes, todos vós, / que a fortuna tivestes de encontrar, / de vossos pais à vista ante as muralhas / da altiva Troia, a morte!"

" Tu vois ton frère Énée assailli de revers, / victime de Junon, et le jouet des mers ; / tu le vois, et, pour lui partageant ma tendresse, / cent fois j'ai vu ton cœur ressentir ma tristesse. "

"De que maneira teu irmão Eneias / anda batido pelo mar, de praia em praia, / vítima do rancor da iníqua Juno, / tu não ignoras, e compartilhaste / muitas vezes de nossa própria dor".

Énée envoie chercher Ascagne qui était resté sur la flotte; mais Vénus, qui redoute l’inconstance de la reine et la perfidie carthaginoise, pour s’assurer de son cœur prend le parti d’enlever le jeune Ascagne.

Eneias manda buscar Ascânio, que ficara na frota; mas Vênus, que teme a inconstância da rainha e a deslealdade cartaginesa, para tranquilizar o coração decide raptar o jovem Ascânio.

Pendant que les Grecs mettent tout à feu et à sang dans la ville, Hector apparaît en songe à Énée ; il lui apprend que l'ennemi a pris la ville, et il l'exhorte à en sortir.

Enquanto os gregos incendeiam Troia e dizimam seus habitantes, Heitor aparece em sonho a Eneias; informa-lhe que o inimigo tomou a cidade, e o exorta a partir.

La reine cependant par cent et cent discours / de la rapide nuit veut prolonger le cours : / s'enivrant à longs traits d'un poison qu'elle adore, / elle interroge Énée, et l'interroge encore. / Elle trouve du charme à ses moindres récits ; / et, quand Priam, Hector, Andromaque et son fils, / ont fait couler ses pleurs, quand son âme étonnée, / en connaissant Achille, a frémi pour Énée, / des guerriers moins fameux veut connaître le nom, les coursiers de Rhésus, / les troupes de Memnon.

E noite adentro Dido se entretinha / em compridas conversas com Eneias, / bebendo sem saber, a desditosa, / gota a gota o veneno da paixão. / A respeito de Príamo e de Heitor / fazia mil perguntas, indagava / com quais armas Memnon, filho da Aurora, / combatera; que tais os corcéis de Diomedes / e qual era de Aquiles a estatura.

Surtout le tendre Énée est touché de leur sort : / au fidèle Gyas, aux valeureux Cloanthe / prodigue ses regrets et sa douleur touchante ; / tantôt il s'attendrit sur le sort de Lycus, / et tantôt de ses pleurs honore Caïcus.

Mais sofre o bom Eneias, que ora chora / do ardente Orontes o destino, ora o de Amico, / e pensa com tristeza nos maus fados / do pobre Lico, do valente Gias / e daquele Cloanto destemido.

" Qui ne connaît Énée et ses vertus guerrières, / Ilion, ses combats, leur long acharnement, / et du monde ligué le vaste embrasement ? / Vous n'êtes point ici chez un peuple sauvage : / le soleil de si loin n'éclaire point Carthage. "

"Quem não conhece Eneias e seu povo, / quem não ouviu falar da cidade de Troia, / de sua denodada resistência, / de seus heróis, do vasto incêndio em que findou / uma guerra tão longa e arrasadora? / Nem nós, fenícios, somos tão incultos, / nem tão longe Cartago está de onde os cavalos / ao seu carro de luz atrela Apolo".

" Vous voyez cet Énée adorateur des dieux, / connu par ses exploits, connu par ses désastres ; / mon nom, trop glorieux, a volé jusqu'aux astres. / Emportant les débris et les dieux des Troyens, / avec eux je cherchais les bords ausoniens. "

"Sou Eneias; / aos deuses fiel, conduzo em minha frota / os Penates troianos resgatados / do inimigo; meu nome é proclamado / em toda parte e já chegou aos astros. / Vou em busca da Itália, a terra de meus pais; / do deus supremo, Júpiter, descendo".

Énée, après avoir équipé une flotte de vingt vaisseaux construits du bois du mont Ida, près de la ville d'Antandre, s'embarque avec les compagnons de sa fuite, et va chercher quelque pays où il puisse établir une colonie.

Eneias, depois de equipar uma frota de vinte navios construídos com madeira do monte Ida, perto da cidade de Antandro, embarca com os companheiros de fuga e vai procurar algum país onde possa estabelecer uma colônia.

Énée sort du nuage et paraît tout à coup ; il adresse son compliment à la reine, qui lui fait une réception très favorable, et se hâte d’envoyer des provisions de toute espèce à ses compagnons restés sur le rivage.

Eneias sai da nuvem e aparece de repente; apresenta seus cumprimentos à rainha, que o acolhe de maneira muito favorável, apressando-se a enviar provisões de toda a espécie para os companheiros do herói que permaneciam na costa.

" Souffrez qu'en vos forêts notre triste naufrage / retrouve les secours que nous ravit l'orage. / Si le pieux Énée à nos vœux est rendu, / si dans les champs latins son peuple est attendu, / vers ces bords désirés nous suivrons notre course. "

"Que nos seja / permitido varar a frota fraturada / pelos ventos, cortar em vossos bosques / madeira para as quilhas, para os remos, / a fim de que – se a Itália nos espera / e se recuperarmos companheiros / e nosso príncipe – felizes retomemos / a rota que traçamos para o Lácio".

Muse, raconte-moi ces grands évènements. Dis pourquoi de Junon les fiers ressentiments, Poursuivant en tous lieux le malheureux Énée, Troublèrent si long-temps la haute destinée D’un prince magnanime, humain, religieux. Tant de fiel entre-t-il dans les âmes des dieux !

Musa, bem sabes que dos deuses a rainha, por julgar-se ofendida em sua majestade, agastada obrigou varão de excepcionais virtudes a arrostar inenarráveis situações de perigo e duras provações. Pode haver tanto fel em corações divinos?

Muse, raconte-moi ces grands évènements ; / dis pourquoi de Junon les fiers ressentiments, / poursuivant en tous lieux le malheureux Énée, / troublèrent si longtemps la haute destinée / d'un prince magnanime, humain, religieux. / Tant de fiel entre-t-il dans les âmes des dieux !

Musa, relembra-me! Dos deuses a rainha, / por julgar-se ofendida em sua majestade, / agastada obrigou varão de excepcionais / virtudes a arrostar inenarráveis / situações de perigo e duras provações. / Pode haver tanto fel em corações divinos?

" Tant que du haut des monts la nuit tendra ses voiles, / tant qu'on verra les cieux se parsemer d'étoiles, / tant que la mer boira les fleuves vagabonds, / quel que soit mon destin, votre gloire, vos dons, / j'en atteste les dieux, suivront partout Énée. "

"Enquanto os rios corram para o mar / e as sombras girem pelos ombros das montanhas, / enquanto possa o céu nutrir os astros, / teu nome exaltarei por toda a parte / e eterna estima a ti devotarei.”

Toutefois, s'alarmant pour un héros qu'elle aime, / Cythérée imagine un nouveau stratagème ; / elle veut qu'à l'instant le jeune Cupidon, / sous la forme d'Ascagne, admis près de Didon, / lui porte ces présents, et pour son cher Énée / embrase tous ses sens d'une ardeur effrénée.

Entretanto, a senhora de Citera / novas surpresas tinha planejado: / ela quer que, as feições de seu querido Ascânio / assumindo, Cupido o substitua / para, ao dar os presentes à rainha, / poder no coração a chama lhe insuflar / de insensata paixão, que até à medula a inflame.

Lorsque imitant ce fils vainement attendu, / caressé par Énée, à son cou suspendu, / du héros, abusé par l'image d'Iule / il a rassasié la tendresse crédule, / préparant le poison qui doit brûler son cœur, / il marche vers la reine, il est déjà vainqueur.

Depois de pendurar-se do pescoço / de Eneias, de abraçá-lo longamente, / a saudade matando ao pai tapeado, / o falso Ascânio volta-se à rainha.

" Troyens ! c'est au berceau de vos premiers parents / que je promets un terme à vos destins errants ; / allez, et recherchez la terre paternelle : / là, naîtra de vainqueurs une race éternelle ; / là règneront Énée et ses derniers neveux, / et les fils de ses fils, et ceux qui naîtront d'eux. "

“Rijos dardânios, / a mesma terra, que gerou a estirpe / de vossos primitivos ancestrais, / vosso retorno aguarda ao seu fecundo seio; / ide em busca do antigo solo pátrio. / Lá de Eneias a casa e os filhos de seus filhos / e os que deles nascerem vão reger / os destinos de todas as nações.”

Vénus, déguisée en chasseresse, se présente à Énée, qui, à son arrivée en Afrique, s’était avancé dans les terres avec Achate, pour découvrir le pays ; elle lui apprend dans quelle contrée il est, et elle lui raconte l’histoire de Didon nouvellement arrivée de Tyr, et occupée à bâtir la ville de Carthage.

Disfarçada de caçadora, Vênus aparece a Eneias, que, ao chegar à África, havia feito algumas incursões para explorar a região; ela lhe informa em que país ele se encontra, e lhe conta a história de Dido, recém-chegada de Tiro e que se dedica à construção da cidade de Cartago.

" Arbitre souverain de l'empire des cieux, / toi qui, régnant dans l'air, sur la terre et sur l'onde, / tiens en main et la foudre et les rênes du monde, / qu'a donc fait mon Énée, et qu'ont fait les Troyens ? / Sauvés par mes secours du fer des Argiens, / faut-il, pour leur fermer les chemins d'Ausonie, / que de tout l'univers leur race soit bannie ? "

“Ó tu, que aos atos de mortais e deuses / leis eternas impões; que com teu raio / espalhas o terror por toda a parte, / que grande crime cometeu meu filho Eneias / contra ti, que fizeram os troianos, / para, depois de tantas aflições, / verem fechar-se o mundo em derredor, / por impedi-los de chegar à Itália?"

" Mais, pour mieux vous calmer, je veux de votre Énée / suivre dans tout son cours la haute destinée. / De ce fils, votre amour, cent combats glorieux / signaleront bientôt le bras victorieux. / Vainqueur de l'Ausonie, à ses peuples dociles / il donnera des mœurs, et des lois, et des villes. / Là, tandis que l'état fleurira sous ses lois, / le printemps aux frimas succédera trois fois. "

"Esse teu filho – já que estás tão preocupada / e aflita, vou dizer-te, antecipando / de muito o que registra o livro do destino – / fará na Itália demorada guerra, / vencerá tribos belicosas, fundará / para seu povo uma cidade organizada, / até que três verões no Lácio o vejam / a reinar e um terceiro inverno passe, / depois que ele tiver os rútulos vencido".

Énée à la déesse / répond en peu de mots : " La jeune chasseresse / que vous me dépeignez, nous n'avons, dans ces bois, / ni rencontré ses pas, ni reconnu sa voix. / O vous ! mais de quel nom faut-il qu'on vous appelle ? / Cet air ni cette voix ne sont d'une mortelle : / oui, cet accent céleste, et cette majesté , / tout annonce dan vous une divinité, / une nymphe des bois, ou Diane elle-même, / une sœur de Diane. O déité suprème ! "

Assim Vênus falou; e logo o filho: / “Não vi ninguém, de tuas irmãs nenhuma / sequer ouvi, ó... como irei chamar-te? / Donzela? Teu semblante nada tem / de uma simples mortal, nem timbre humano / tem a tua voz, ó deusa – pois divina / deves ser. Não serás a irmã de Apolo, / ou do sangue das ninfas tu nasceste?"

Après la proposition et l’invocation, début ordinaire des poèmes épiques, le poète commence son récit à la septième année de l’expédition de son héros, c’est-à-dire, au temps où Énée, chef des Troyens, parti de la Sicile, et faisant voile pour l’Italie, est assailli d’une violente tempête, excitée par Éole, à la sollicitation de Junon, qui continue de poursuivre les habitants de Troie, après la ruine de leur patrie, et veut s’opposer à leur établissement en Italie, où les destins ont annoncé qu’ils seront les fondateurs d’un puissant empire.

Após a proposição e a invocação, início comum dos poemas épicos, o poeta começa a narrativa no sétimo ano da expedição de seu herói, isto é, no momento em que Eneias, líder dos troianos, tendo partido da Sicília e velejando rumo à Itália, é assaltado por violenta tempestade, provocada por Éolo a instâncias de Juno, que continua a perseguir os habitantes de Troia, depois do desmoronamento de sua pátria, e quer impedir-lhes o estabelecimento na Itália, onde os fados anunciaram que eles serão os fundadores de poderoso império.