Examples of using "Asile" in a sentence and their portuguese translations:
Para lá navegamos; em seu porto / seguro, fatigados nos acolhe / a plácida cidade onde nasceu Apolo / e que, ao desembarcar, com respeito saudamos.
"A necessária paz já conquistastes; / não tendes mais de navegar os mares, / nem de ir em busca dos ausônios campos, / que estão sempre a fugir-nos qual miragem."
Já nos pórticos desertos / do santuário de Juno o execrável Ulisses / e Fênix, guardas escolhidos, tomam conta / do esplêndido butim.
"Agora hospeda-o a fenícia Dido, / retendo-o com finezas e blandícias, / e eu não devo confiar nessa hospedagem, / que Juno patrocina; ela não vai / cruzar os braços em tais circunstâncias".
Mas fogem muitos em desordem: para a costa, / buscando em disparada a segurança / de seus navios; ou, covardes miseráveis, / de novo se escondendo nas entranhas / bem conhecidas do gigante equino.
“Feliz é quem seus tetos já levanta!”, / exclama Eneias, dirigindo o olhar / para os pontos mais altos da cidade. / E (prodígio indizível!), envolvido / pela nuvem, no meio dos fenícios / ele introduz-se e à gente se mistura / sem por ninguém ser visto.
Ó minha pátria, ó Ílio tão querida, / com todos os teus templos e teus deuses! / Ó gloriosas muralhas dos dardânios! / Quatro vezes à entrada se deteve / o cavalo e em seu bojo quatro vezes / armas entrechocando-se tiniram.
"Tua pátria confia-te os objetos / de seu culto e seus deuses: companheiros / que possam eles ser do teu destino. / Recebe-os e procura-lhes construir / imponente cidade, assim que se conclua / tua incerta jornada pelo mar.”
"Quer desejeis chegar à grande Hespéria / e aos campos sobre os quais reina Saturno, / quer de Érix à região e ao rei Acestes, / eu vos assistirei com meus recursos / e daqui podereis partir em segurança".
Qual aquele / que, incauto, entre silvados espinhosos, / numa serpente pisa e trêmulo se afasta / do réptil, que, assanhado, ergue a cabeça / e incha o pescoço peçonhento; bem assim, / horrorizado por nos ver, recua Andrógeos.
Agora os dois dragões serpeando fogem / para a parte mais alta do santuário / da severa Minerva, e aos pés da imagem, / sob o redondo escudo, se enrodilham.
Perseguindo-o vem Pirro, a fúria na alma, / o golpe pronto para desfechar: / está quase a alcançá-lo, agora o atinge / com a lança letal, quando ante os pais / ia chegando a vítima, que tomba, / a vida a derramar em golfadas de sangue.
No antigo templo, edificado sobre a rocha, / faço uma prece: “Ó deus, que em Timbra és venerado, / concede-nos, após tantas fadigas, / um sítio onde morar, dá-nos uma cidade, / que às nossas gerações o porvir assegure; / salva outra Pérgamo, segunda Troia, / nestes que conseguimos escapar / da treta grega e do furor de Aquiles. / Quem será nosso guia? Aonde nos mandas ir? / Onde estabelecer-nos poderemos? / Dá-nos, pai, um sinal, penetra em nossas mentes.”
"Oxalá vosso chefe, Eneias, impelido / pela mesma procela que vos trouxe, / presente aqui estivesse! Aliás, eu vou mandar / um grupo de homens experientes vasculhar / o nosso litoral de ponta a ponta, / a ver se, tendo naufragado, ele não anda / perdido em nossas matas, nossas vilas”.
"Se tu partes / decidido a morrer, arrasta-nos contigo / para o que der e vier; porém, se tens confiança / nessas armas, que sabes quanto valem, / defende então primeiro o nosso lar. / Com quem pensas deixar o teu filhinho? / A quem confias o teu velho pai / e esta esposa que um dia tanto amaste?”
Expõe-se do palácio a intimidade: / os longos átrios, os privados aposentos / de Príamo e de priscos reis troianos; / e logo à entrada, à frente, estão postados / (isto também se pode ver) homens armados.
Preparamos, portanto, os funerais / de Polidoro: muita terra amontoamos / sobre seu túmulo; a seus Manes erigimos / altares, que cobrimos de listões / roxos, azuis e fúnebre cipreste, / enquanto em volta, desgrenhadas, como é praxe / das carpideiras, as troianas o pranteiam. / Oferecendo-lhe em navetas espumante / e morno leite e, em páteras, o sacro / sangue das hóstias, encerramos no sepulcro / o errante espírito e em voz alta lhe dizemos, / na tripla saudação, o adeus supremo.
"Dido, aterrorizada, logo cuida / de arranjar companheiros para a fuga, / juntando ao seu redor os que tinham mais medo / ou mais ódio do déspota insensível. / De barcos prestes a zarpar se apossam / e, carregando-os de ouro, mar afora / vão levando as riquezas cobiçadas / de Pigmalião: da empresa à frente está a mulher!"
E o pai Anquises: “Guerra! – exclama ao vê-los – / é o que anuncias, terra, ao receber-nos, / pois os cavalos se armam para a guerra / e estes aqui de guerra ameaça representam. / Certo, porém, é que esses mesmos animais, / atrelados não raro ao carro, docilmente / o freio aceitam sob o jugo; assim, também / pode de paz considerar-se o augúrio.”
De frente para o mar há uma caverna, / debaixo de rochedos salientes. / Lá moram ninfas, dentro há fontes de água doce / e, talhados na pedra, assentos naturais. / Nesse porto seguro as naus batidas / pela tormenta não precisam ficar presas / por amarra nenhuma à terra firme, / nem pelo dente adunco da âncora retidas.
Num bosque à entrada da cidade, à margem / de um novo Xanto, Andrômaca ofertava / funéreos dons, solenes iguarias, / às cinzas do finado esposo e lhe evocava / os manes junto ao túmulo vazio, / de verde relva, e aos dois altares consagrados / aos seus pranteados Astianaz e Heitor.