Translation of "Troyens" in Portuguese

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Examples of using "Troyens" in a sentence and their portuguese translations:

" Dès lors, j'ai des Troyens connu toute l'histoire. "

"Já desde então, portanto, a queda da cidade / de Troia e a tua fama e os nomes dos reis gregos / eram de meu conhecimento".

" Cours détromper Anchise, et guide les Troyens / des rivages de Crète aux bords ausoniens. "

"Vamos, / levanta-te e ao bom pai vai transmitir / a divina resposta alvissareira, / que ninguém pode mal interpretar. / Que se procure Córito, na Ausônia. / Júpiter nega-te os cretenses campos."

Anchise reconnait son erreur, et se rappelle que les Troyens sont en effet originaires d'Italie.

Anquises reconhece seu erro e se lembra de que os troianos são de fato originários da Itália.

" Mais vous, si je vous sers, ô généreux Troyens ! / si je sauve vos jours, qu'on épargne les miens ! "

"Espero apenas, Troia, que mantenhas / a palavra empenhada e me sejas leal, / eis que também te presto importante serviço, / revelando a verdade que te salva."

Des Troyens cependant, fatigués par l'orage, / les cris impatients appellent le rivage, / et pour gagner la rive ils redoublent d'efforts.

Estafados, Eneias e seus homens / querem logo alcançar a mais próxima costa / e ao litoral da Líbia se dirigem.

Énée veut mourir les armes à la main ; et, à la tête de quelques Troyens, il va attaquer les Grecs.

Eneias quer morrer de armas na mão; e, à frente de alguns troianos, vai atacar os gregos.

Pour le faire entrer dans leur ville, les Troyens abattent un pan de leurs murailles, et le placent dans leur citadelle.

Para fazê-lo entrar na cidade, os troianos derrubam um lanço das muralhas e colocam o cavalo na cidadela.

" Cependant vers le roi quelques bergers troyens / traînent un inconnu tout chargé de liens, / qui, pour servir des Grecs le fatal stratagème, / exprès entre leurs mains s'était jeté lui-mème ; / jeune, hardi, tout prèt à l'un ou l'autre sort, / à tromper les Troyens, ou recevoir la mort. "

"E eis, entretanto, um jovem, mãos atadas / atrás das costas, é trazido à força, / com tremenda algazarra, à presença do rei / por pastores dardânios – isto mesmo / era o que pretendia aquele estranho, / que livremente aos nossos se entregara, / no intuito de mais tarde aos aquivos franquear / os portões da cidade: em seu valor confiava / e estava pronto a executar o estratagema / ou, com toda a certeza, a vida ter tirada."

Anchise explique l'oracle, et persuade aux Troyens qu'il s'agit de l'île de Crète, d'où est sorti un des anciens fondateurs de Troie.

Anquises interpreta o oráculo e convence os troianos de que se trata da ilha de Creta, da qual saiu um dos antigos fundadores de Troia.

La flotte aborde à cette île ; mais à peine les Troyens sont-ils débarqués, que la peste se met dans leur camp.

A frota aporta a essa ilha; entretanto, mal os troianos desembarcam, no acampamento a praga se propaga.

Le soir elle donne un grand repas à Énée et à tous le capitaines troyens : la fête se prolonge fort avant dans la nuit.

À noite ela dá um grande banquete a Eneias e a todos os capitães troianos: a festa se prolonga interminavelmente noite adentro.

Énée et les Troyens déjà sont rassemblés ; / sur des tapis de pourpre avec pompe étalés / chacun a pris sa place, et leur rang la décide.

E o séquito troiano, à frente Eneias, / é recebido e todos tomam seus lugares / sobre leitos, de púrpura adornados.

Mais nos concitoyens, / sous les armes des Grecs ignorant les Troyens, / du temple de Pallas lancent sur notre tête / d'une grêle de traits l'effroyable tempête.

Logo, porém, do alto do templo, verdadeira / chuva de dardos disparados pelos nossos / cai sobre nós, causando triste morticínio, / tudo devido às armas e penachos / gregos, que nos serviam de disfarce.

" Je l'avoûrai, Troyens, / j'échappai de l'autel ; je brisai mes liens ; / et, caché dans les joncs d'un fangeux marécage, / j'attendis que la Grèce eût quitté ce rivage. "

"Eu fraquejei, confesso, / e me esquivei da morte, os vínculos rompendo / e indo esconder-me – a noite escura a meu favor – / entre os juncais de um charco, onde esperei / até que à vela se fizessem, se o fariam."

Rhipée à ses côtés tombe égorgé de même, / Rhipée, hélas ! si juste et si chéri des siens ! / Mais le ciel le confond dans l'arrêt des troyens.

Tomba também Ripeu, o homem mais justo / que já houve entre os teucros, paladino / da equidade e, no entanto, desvalido / dos deuses!

Ce Grec raconte aux Troyens l'aventure d'Ulysse dans la caverne de Polyphème, et leur fait le détail des cruautés des autres Cyclopes dont il s'est garanti.

Aquele grego narra aos troianos a aventura de Ulisses na caverna de Polifemo, e lhes conta em pormenores as crueldades dos outros ciclopes, dos quais ele mesmo tivera de se defender.

Un facile succès couronne son message : / il parle, il adoucit la superbe Carthage, / de sua puissante reine apprivoise l'orgueil, / et les Troyens déjà sont sûrs d'un doux accueil.

Rápido, as ordens recebidas executa, / conseguindo que os penos renunciem / às suas intenções inamistosas; / e, o que é mais importante, a soberana / assuma, em relação aos teucros, sentimentos / de paz e um coração benevolente.

Les divinités de la mer viennent elles-mêmes au secours des vaisseaux troyens, dont une partie a été dispersée par l’orage : il n’en aborde que sept en Afrique.

As próprias divindades do mar vêm em socorro dos navios troianos, uma parte dos quais foi dispersada pela tormenta: deles apenas sete chegam às costas da África.

En même temps il fait partir Mercure pour Carthage, avec ordre de disposer les Tyriens, et Didon leur reine, à bien recevoir les Troyens échoués sur leurs côtes.

Ao mesmo tempo, manda que Mercúrio parta para Cartago, com ordem de fazer com que os tírios, e sua rainha Dido, recebam bem os troianos que deram às suas costas.

Énée se rembarque, et se rend dans l'ile de Délos pour consulter l'oracle d'Apollon, qui lui ordonne d'aller s'établir dans le pays d'où les Troyens tirent leur origine.

Eneias volta a se embarcar e parte rumo à ilha de Delos, a fim de consultar o oráculo de Apolo, que ordena que ele vá se estabelecer no país de onde os troianos são originários.

" Nous avons des amis, malgré notre infortune / d'Aceste, des Troyens, l'origine est commune ; / la Sicile, ses ports, ses trésors sont à nous, / et l'ami d'Ilion voudra l'être de vous. "

"Às nossas ordens na Sicília temos terras / aráveis e cidades e um famoso / rei de sangue troiano – Acestes".

Le bruit court qu'un grand roi, notre ennemi cruel, / Idomenée, a fui le trône paternel ; / qu' abandonnés des Grecs, les rivages de Crète / promettent aux Troyens une douce retraite.

Corre a notícia de que o rei Idomeneu, / aliado dos Aqueus contra os Troianos, / foi destronado e do torrão paterno expulso, / tendo ficado no abandono seu palácio / e muitas residências, muitas terras, / o que nos deixa livre o acesso à ilha.

Alors, des anciens temps gravés dans sa mémoire / mon père à nos regards développant l'histoire : " O Troyens ! nous dit-il, par des signes certains / connaissez notre espoir, connaissez nos destins. "

Então meu pai, velhas histórias recordando, / diz: “Escutai-me, ó grandes chefes, e tomai / conhecimento do que vos espera."

" Les voilà, dit Anchise ; oui, Troyens, les voilà, / ces gouffres de Carybde, et ces rocs de Scylla ! / Aux rames, mes amis ! fuyons ces bords horribles / qu'annonçaient d'Hélénus les oracles terribles ! "

Meu pai exclama: “Com certeza esta é a famosa / Caríbdis, estes são os pavorosos / cachopos de que Heleno nos falava. / Livrai-nos deste caos, meus companheiros, / atirai-vos aos remos com vontade!”

" O vous, l'amour, l'espoir et l'orgueil des Troyens, / Hector, quel dieu vous rend à vos concitoyens ? / Que nous avons souffert de votre longue absence ! / Que nous avons d'Hector imploré la présence ! "

“Ó salvação de Troia, esperança mais firme / dos dardânios! Que obstáculos tamanhos / te detiveram, de onde vens, meu caro Heitor? / Em que estado te vemos, já cansados, / tua cidade e teus amigos, de perder / vidas sem conta e aturar tantas aflições! / Que ultraje indigno o belo rosto te estragou? / Que feridas são essas?”

Hélas ! j'y fus suivi par mon destin funeste. / Des malheureux Troyens j'y rassemble le reste : / sur la rive des mers un nouvel Ilion, / élevé par mes mains, avait reçu mon nom.

Tendo em má hora aproado para lá, / de uma baía às margens ergo os muros / do primeiro povoado e para os habitantes / crio de Enéadas o nome, do meu nome.

Énée ignorait que ce roi perfide, voyant les Troyens vaincus et leur ville détruite, était devenu l'ami des Grecs, qu'il avait fait égorger le jeune Polydore, et qu'il s'était emparé du dépôt.

Eneias não sabia que aquele rei traiçoeiro, vendo os troianos derrotados e sua cidade destruída, se tornara amigo dos gregos e que ele mandara matar o jovem Polidoro, apoderando-se-lhe dos bens.

Bien loin de ma patrie est une vaste terre, / que consacra Lycurgue au grand dieu de la guerre : / dans des temps plus heureux, les dieux hospitaliers / unissaient les Troyens à ces peuples guerriers.

A terra pelos Trácios habitada, / com seus extensos campos cultivados, / protegida de Marte e onde Licurgo / belicoso reinara, antiga e hospitaleira / aliada foi de Troia, enquanto esta durou – / e mesmo laços de família uniam / aos penates troianos seus penates.

" Les Troyens aveuglés vainement l'entendirent. / Sans cet aveuglement, sans le courroux des dieux, / dans les flancs entr'ouverts du colosse odieux / nous aurions étouffé les fléaux près d'éclore ; / et toi, chère Ilion, je te verrais encore ! "

"E não fora o destino tão adverso / e o desvario que de todos se apossava, / Laocoonte nos teria convencido / a traspassar dos gregos o covil; / e estarias de pé, ó Troia, e te salvaras, / de Príamo ó soberba cidadela!"

" Là, durant trois cents ans, sur toute l'Italie / règneront vos Troyens, lorsque la jeune Ilie, / mêlant au sang de Mars le noble sang des rois, / sera mère en un jour de deux fils à la fois. "

"Ali, passados / trezentos anos sob o império da linhagem / de Heitor, uma vestal princesa – Reia Sílvia, / ou Ília –, grávida de Marte, à luz dará / os gêmeos".

Mais pour son fils absent tendrement agité, / le héros veut le voir ; il veut qu'en diligence / Achate, secondant sa tendre impatience, / coure chercher Ascagne, et ramène à ses yeux / de l'espoir des Troyens ce gage précieux.

A saudade do filho deixa Eneias / sem sossego; ele manda o diligente Acates / aos navios, com ordem de informar / a Ascânio o que se passa e trazê-lo à cidade: / estão postos naquele infante amado / todos os seus cuidados de bom pai.

" Mais pourquoi ces récits qui vous lassent peut-être ? / Troyens, si tous les Grecs sont égaux à vos yeux, / que tardez-vous ? versez le sang d'un malheureux : / quel plaisir pour Ulysse et pour les fiers Atrides ! "

"Mas que pode valer-me o relembrar / esta história enfadonha, enfim, por que seguir? / Se tendes todos os aqueus na mesma conta, / se vos basta saber que eu sou um deles, / tratai então de executar-me logo: / outra coisa o rei de Ítaca não quer, / e por isso elevada recompensa / os dois filhos de Atreu vos pagariam.”

Après un assez long séjour en Épire, le héros se rembarque et va toucher la côte d'Italie, où, suivant les avis d'Hélénus, il fait d'abord un sacrifice à Junon, pour calmer cette déesse ennemie des Troyens.

Depois de longa estada no Epiro, o herói embarca e vai fundear a frota no litoral da Itália, onde, seguindo os conselhos de Heleno, primeiro faz um sacrifício à deusa Juno, a fim de apaziguar essa inimiga dos troianos.

" Vous voyez cet Énée adorateur des dieux, / connu par ses exploits, connu par ses désastres ; / mon nom, trop glorieux, a volé jusqu'aux astres. / Emportant les débris et les dieux des Troyens, / avec eux je cherchais les bords ausoniens. "

"Sou Eneias; / aos deuses fiel, conduzo em minha frota / os Penates troianos resgatados / do inimigo; meu nome é proclamado / em toda parte e já chegou aos astros. / Vou em busca da Itália, a terra de meus pais; / do deus supremo, Júpiter, descendo".

Il remporte d'abord plusiers avantages sur l'ennemi ; mais ses compagnons, ayant pris les armes des Grecs qu'ils avaient tués, furent attaqués sous ce déguisement par les Troyens, et en même temps par les Grecs, qui reconnurent leur feinte.

De início, ele leva alguma vantagem sobre o inimigo; mas seus companheiros, vestindo as armaduras dos gregos que haviam matado, foram atacados sob esse disfarce pelos troianos e, ao mesmo tempo, pelos gregos, que descobriram o artifício.

" Par cette mort sanglante Hélénus en partage / obtint une moitié de son riche héritage, / et du nom de Chaon, né du sang des Troyens, / appela ces vallons les Champs Chaoniens : / Pergame fut le nom que prit la citadelle. "

"Morto Pirro, seu reino dividiu-se, / tendo cabido a Heleno, por herança, / esta região, que ele chamou Caônia – / daí Campos Caônios – em memória / de seu irmão Caone, e neste cerro / erigiu nova Troia e cidadela / bem semelhante à Pérgamo primeira."

" Voulez-vous avec moi fixer ici vos jours ? / Les ports que je construis, ces murailles nouvelles, / tout est à vous. Allez, à ces rives fidèles / confiez vos vaisseaux, livrez-vous à ma foi : / Troyens ou Tyriens seront égaux pour moi. "

"E por que não ficais aqui mesmo comigo? / Ajudareis a levantar e defender / esta cidade, que igualmente será vossa. / Arrastai vossas naves para terra; / diferença nenhuma existirá, / para mim, entre tírios e troianos".

Les Troyens cependant veulent vendre leurs jours ; / d'un dernier désespoir misérable secours ! / De leurs toits démolis, de leurs tours embrasées, / ils combattent des Grecs les troupes écrasées, / roulent ces lambris d'or, ces riches ornements, / de leurs antiques rois augustes monuments.

Aflitos, os dardânios, por seu turno, / demolindo torreões, telhados arrancando, / naquela situação desesperada, / procuram defender-se ante a morte iminente / com qualquer tipo de armas, e arremessam / sobre o invasor mesmo as douradas vigas, / augustos esplendores ancestrais.

Il se rend d'abord dans une presqu'ile de la Thrace, où régnait Polymnestor, ancien ami et allié des Troyens, et gendre de Priam qui lui avait confié le plus jeune de ses enfants, nommé Polydore, avec une partie de ses trésors.

Ele se dirige primeiro a uma península da Trácia, onde reinava Polimestor, antigo amigo e aliado dos troianos, e genro de Príamo, que lhe confiara o mais novo de seus filhos, Polidoro, com boa parte de seus tesouros.

Il dit, et fait tirer de son riche trésor / un vaste amas d'airain, d'argent, d'ivoire et d'or ; / des vases de Dodone ; une riche cuirasse / un casque aux crins flottants, armure de Pyrrhus, / qui du sang de Troyens ne se rougira plus.

Depois que o vate com benevolência / essas palavras diz, manda levar às naves / muitos presentes de ouro e de marfim lavrado, / nossos porões deixando abarrotados / de fina prataria e brônzeos vasos / de Dodona; do lote ainda faz parte / tecida em fio triplo, áurea cota de malhas / e um capacete ornado de vistosa / e comada cimeira – arnês de Pirro.

Cependant les Troyens, après de longs efforts, / des champs trinacriens avaient rasé les bords. / Déjà leurs nefs, perdant l'aspect de la Sicile, / voguaient à pleine voile, et de l'onde docile / fendaient d'un cours heureux les bouillons écumants ; / quand la fière Junon, de ses ressentiments / nourrissant dans son cœur la blessure immortelle, / " Quoi ! sur moi les Troyens l'emporteraient, dit-elle ! / Et de ces fugitifs le misérable roi / pourrait dans l'Italie aborder malgré moi ! / Le destin, me dit-on, s'oppose à ma demande : / Junon doit obéir quand le destin commande... "

Mal perdiam de vista as terras da Sicília / e em rumo do alto mar alegres velejavam – / brônzeas proas sulcando as ondas espumosas – / quando Juno, em seu peito conservando / incurável ferida, a si mesma dizia: / “Será preciso que da empresa começada / eu desista vencida, sem poder / da Itália o rei dos teucros afastar, / porque sou impedida pelos fados?"

Là volent sur le bord imploré si longtemps / les Troyens, du naufrage encor tout dégouttants. / La rive les reçoit ; son tutélaire ombrage / accueille les vaisseaux échappés à l'orage; / et le nocher étend, au bord des flots amers, / ses membres pénétrés du sel piquant des mers.

Com sete naus, o que restou de toda a frota, / Eneias vai ali buscar refúgio. / E ávidos de pisar em terra firme, / desembarcam na praia por que tanto / haviam suspirado – e que afinal conquistam – / os teucros e na areia os corpos lassos / e encharcados de sal vão estendendo.

" Mais, si ce doux espoir est ravi sans ressource, / ô père des Troyens ! si les flots ennemis / ont englouti tes jours et les jours de ton fils, / du moins que nous allions chercher dans la Sicile / les faveurs d'un bon prince et d'un climat fertile ! "

"Mas, se não te salvaste, ó tu, melhor dos homens, / se o mar da Líbia te tragou, se se extinguiu / a esperança que Iulo representa / para a nação troiana, então, que ao menos / possamos alcançar os mares da Sicília / e aquela terra hospitaleira, de onde fomos / trazidos para cá; voltemos para Acestes".

" Seul, désarmé, d'abord sur cette foule immense / son timide regard se promène en silence ; / tout à coup il s'écrie : " O sort ! ô désespoir ! / Quelles mers, quels pays voudront me recevoir ? / La Grèce me poursuit, et, par ma mort certaine, / les Troyens furieux vont assouvir leur haine ! " "

"Pois ele, ali parado, indefeso, confuso / por estar sendo alvo de todos os olhares, / correndo os olhos pela frígia soldadesca, / 'Pobre de mim, exclama, onde agora haverá / um recanto da terra, um pedaço de mar / que me queira acolher? Que esperança inda resta / a mim, desventurado, que banido / do solo pátrio aqui me encontro entre os hostis / troianos, que me querem supliciar?'”

Mais déjà dans le port, par ses soins bienfaisants, / les Troyens ont reçu de superbes présents, / de cent noirs sangliers les hures menaçantes, / et cent agneaux suivis de leurs mères bêlantes, / et vingt taureaux choisis, et la douce liqueur / qui de leurs longs chagrins va consoler leur cœur.

Nem se esquece daqueles que ficaram / na praia: vinte touros lhes envia, / cem porcos grandes e cevados, cem roliços / cordeiros, cem ovelhas, para gáudio / de todos nesse dia de festejo.

Le vieillard, à ces mots, / de son cœur oppressé poussant de longs sanglots : / " Il est, il est venu ce jour épouvantable, / ce jour de nos grandeurs le terme inévitable : / Ilion, les Troyens, tout est anéanti. / De Jupiter sur nous le bras appesanti / livre aux enfants d'Argos leur malheureuse proie. "

Mal lhe faço as perguntas, me responde / em soluços: “Dardânia viu chegar / seu derradeiro dia, o inelutável fim. / Ílio acabou, troianos já não somos; / da teucra estirpe ora se esfuma a excelsa glória. / Júpiter inclemente a mais completa / vitória concedeu aos filhos de Argos, / que sobre Troia em chamas senhoreiam."

De ses Grecs irrités redoutant le courroux, / la haine des Troyens, la fureur d'un époux, / cette vile beauté, pour qui la jalousie / arma la Grèce et Troie, et l'Europe et l'Asie, / se cachait ; et, tremblante à l'ombre des autels, / fuyait aux pieds des dieux la fureur des mortels.

Destruidora de Pérgamo, temendo / por isso ser executada pelos teucros, / e receando não menos o castigo / que poderia receber às mãos dos seus / e do traído Menelau, aquela Erínia, / igualmente funesta a Troia e à Grécia, / amaldiçoada, entre os altares se ocultava.

" Non; et, quoique ma gloire en rougisse tout bas, / quoiqu'un si lâche exploit déshonore mon bras, / du moins de ce fléau j'aurai purgé la terre ; / son sang paîra le sang qu'a coûté cette guerre, / satisfera ma rage, et celle des Troyens, / et les mânes plaintifs de mes concitoyens. "

"Não, / isso não deve acontecer. Se não há glória / em punir-se de morte a feminil fraqueza, / se tal façanha a seu autor não enobrece, / terei ao menos o laurel de eliminar / essa execrável criminosa, que o merece. / Com prazer dando pasto às chamas do desejo / de vingança, dos meus contentarei as cinzas.”

" Troyens ! c'est au berceau de vos premiers parents / que je promets un terme à vos destins errants ; / allez, et recherchez la terre paternelle : / là, naîtra de vainqueurs une race éternelle ; / là règneront Énée et ses derniers neveux, / et les fils de ses fils, et ceux qui naîtront d'eux. "

“Rijos dardânios, / a mesma terra, que gerou a estirpe / de vossos primitivos ancestrais, / vosso retorno aguarda ao seu fecundo seio; / ide em busca do antigo solo pátrio. / Lá de Eneias a casa e os filhos de seus filhos / e os que deles nascerem vão reger / os destinos de todas as nações.”

Aussitôt on s'élance ; / un passage sanglant s'ouvre à la violence ; / à travers les débris, l'ennemi furieux / poursuit rapidement son cours victorieux. / Déjà jusqu'au portique il porte le carnage ; / les premiers des Troyens que rencontre sa rage, / égorgés les premiers, expirent sous ses pas. / Il entre, et le palais se remplit de soldats.

Vence a força, escancara-se o caminho / por onde irrompe a soldadesca grega, / massacrando quem quer que se lhe oponha / e por todas as peças se espalhando.

Quoi ! le sang regorgea sur ces bords malheureux ; / Priam meurt sous le fer, Ilion dans les feux ; / et, fière de nos maux, la détestable Hélène, / dans les remparts d'Argos rentrant en souveraine, / ira, foulant des fleurs sous ses pas triomphants, / retrouver son palais, ses aïeux, ses enfants ! / et, d'esclaves Troyens en pompe environnée, / des trésors d'Ilion marchera couronnée !

Pensei: “Não é que ela vai mesmo, sã e salva, / ver Micenas, Esparta, esposo, pais e filhos, / à pátria regressando em triunfo, qual rainha / à frente de um cortejo de mulheres / de Ílio e de toda a Frígia escravizadas! / Depois de Príamo haver sido morto a espada! / Depois de Troia ter ardido em vasto incêndio! / Depois de o litoral dardânio tantas vezes / ter-se embebido em nosso sangue!"

Les Strophades ( la Grèce ainsi nomma ces îles ) / aux nochers rassurés présentent leurs asiles ; / et, de loin dominant les flots ioniens, / sur leurs tranquilles bords appellent les Troyens. / Vain espoir ! Céléno, la reine des Harpies, / infecta ces beaux lieux de ses troupes impies, / depuis que Calaïs à leur brutale faim / du malheureux Phinée arracha le festin.

Salvo das ondas, ilhas do mar Jônio, / em grego Estrófades chamadas, me recebem / em suas praias; nessas ilhas moram / a terrível Celeno e as mais harpias, / desde que do palácio de Fineu / foram tangidas, afastando-se medrosas / daquelas mesas que antes frequentavam.

" Arbitre souverain de l'empire des cieux, / toi qui, régnant dans l'air, sur la terre et sur l'onde, / tiens en main et la foudre et les rênes du monde, / qu'a donc fait mon Énée, et qu'ont fait les Troyens ? / Sauvés par mes secours du fer des Argiens, / faut-il, pour leur fermer les chemins d'Ausonie, / que de tout l'univers leur race soit bannie ? "

“Ó tu, que aos atos de mortais e deuses / leis eternas impões; que com teu raio / espalhas o terror por toda a parte, / que grande crime cometeu meu filho Eneias / contra ti, que fizeram os troianos, / para, depois de tantas aflições, / verem fechar-se o mundo em derredor, / por impedi-los de chegar à Itália?"

Mille doux souvenirs parcourent ce rivage : / de leurs murs paternels reconnaissant l'image, / les Troyens de ces lieux jouissent comme moi, / et leur concitoyen les recevait en roi. / Au milieu de sa cour, sous de vastes portiques, / un grand festin chargeait des tables magnifiques : / ils célébraient Bacchus ; et, dans des coupes d'or, / le dieu de son nectar leur versait le trésor.

Nesta cidade amiga e hospitaleira, / sentem-se em casa todos os troianos. / Fidalga recepção foi-nos oferecida / nos amplos pátios do real palácio / e em seu salão central; em taças de ouro / serviu-se farto vinho para os brindes / e, em baixelas de prata, as iguarias.

" Que de grâces / ne vous devons-nous pas, ô vous que nos disgrâces / ont seule intéressée ! En proie à tant de maux, / triste jouet des Grecs, de la terre et des eaux, / lorsque nous n'avons plus dans notre sort horrible / qu'un souvenir affreux, qu'un avenir terrible, / c'est vous dont les bontés à vos sujets chéris / daignent associer de malheureux proscrits ! / Et comment acquitter notre reconnaissance ? / Tous en ont le désir, mais aucun la puissance. / Tous les Troyens épars dans l'univers entier / ne pourraient de vos soins dignement vous payer. "

"Ó bondosa rainha, / só tu te compadeces das desgraças / indizíveis de Troia, e humanamente acolhes, / nesta cidade e em teu palácio, a nós, / remanescentes do furor dos gregos, / esgotados por todas as desditas / que na terra e no mar nos atingiram, / despojados de tudo. Ó Dido, nós não vemos / como condignamente agradecer-te, / nem que contássemos com todos os dardânios / por este imenso globo dispersados".

Après la proposition et l’invocation, début ordinaire des poèmes épiques, le poète commence son récit à la septième année de l’expédition de son héros, c’est-à-dire, au temps où Énée, chef des Troyens, parti de la Sicile, et faisant voile pour l’Italie, est assailli d’une violente tempête, excitée par Éole, à la sollicitation de Junon, qui continue de poursuivre les habitants de Troie, après la ruine de leur patrie, et veut s’opposer à leur établissement en Italie, où les destins ont annoncé qu’ils seront les fondateurs d’un puissant empire.

Após a proposição e a invocação, início comum dos poemas épicos, o poeta começa a narrativa no sétimo ano da expedição de seu herói, isto é, no momento em que Eneias, líder dos troianos, tendo partido da Sicília e velejando rumo à Itália, é assaltado por violenta tempestade, provocada por Éolo a instâncias de Juno, que continua a perseguir os habitantes de Troia, depois do desmoronamento de sua pátria, e quer impedir-lhes o estabelecimento na Itália, onde os fados anunciaram que eles serão os fundadores de poderoso império.