Examples of using "Jove" in a sentence and their portuguese translations:
Sorrindo, o genitor dos homens e dos numes, / daquele jeito que serena os ares / tormentosos, de leve toca os lábios / da filha, com um beijo, e assim lhe fala:
"Vamos, / levanta-te e ao bom pai vai transmitir / a divina resposta alvissareira, / que ninguém pode mal interpretar. / Que se procure Córito, na Ausônia. / Júpiter nega-te os cretenses campos."
- O que é permitido a Júpiter não é permitido a um boi.
- O que é permitido a Zeus não é permitido a um boi.
"O próprio Júpiter os gregos encoraja, / redobra-lhes as forças, e ele mesmo / instiga os imortais contra Dardânia."
“Meus amigos, / companheiros de antigas desventuras, / vós, que mais graves provações já suportastes, / vereis que o céu acabará também com estas".
De espada em punho acometemos. Ofertamos / parte da presa ao Rei do Olimpo e aos outros deuses; / sobre leitos de relva na enseada, / com lauta refeição nos regalamos.
Logo se faz silêncio e Dido fala: / “Ó Júpiter, se és tu, conforme dizem, / que presides à hospitalidade, / concede que este dia seja fausto / para nós tírios e também para os amigos / que de Troia nos vêm, e permaneça / na memória de nossos descendentes".
"Sou Eneias; / aos deuses fiel, conduzo em minha frota / os Penates troianos resgatados / do inimigo; meu nome é proclamado / em toda parte e já chegou aos astros. / Vou em busca da Itália, a terra de meus pais; / do deus supremo, Júpiter, descendo".
"Escutai bem o que vos digo, gravai na alma / o que o pai todo-poderoso a Febo, / o que a mim Febo Apolo anunciou / e que eu, chefe das Fúrias, vos revelo."
E já a lamentação chegava ao fim, / quando do céu olhando para o mar, / com tantas velas tremulantes, para as praias, / planícies e nações, eis Júpiter detém-se / no alto do Olimpo a contemplar o reino líbio.
"Ânimo, pois, vamos seguir a rota / que os deuses nos indicam. Propiciemos / os ventos e partamos para o reino / de Cnossos, que daqui não fica longe; / se nos assiste Júpiter, a frota / em três dias fundeia em litoral cretense.”
Mas, contente, / meu pai Anquises ergue os olhos para o céu / e, as mãos e a voz aos astros elevando, / “Onipotente Júpiter, suplica, / se de algum modo humanas preces te comovem, / ao menos lança sobre nós o teu olhar; / e, se nossa piedade algo merece, / confirma-nos, ó Pai, esse presságio.”
Mal lhe faço as perguntas, me responde / em soluços: “Dardânia viu chegar / seu derradeiro dia, o inelutável fim. / Ílio acabou, troianos já não somos; / da teucra estirpe ora se esfuma a excelsa glória. / Júpiter inclemente a mais completa / vitória concedeu aos filhos de Argos, / que sobre Troia em chamas senhoreiam."
Ganhando assim aquele asilo inesperado, / purificamo-nos primeiro para o culto / a Júpiter; depois de queimar nos altares / oferendas e incenso, promovemos / nas margens de Áccio, em honra a Apolo, os jogos / ilíacos. Com corpos nus untados, / como em Troia, às disputas e combates / acorrem moços, jubilosos por havermos / deixado para trás tantas cidades gregas, / passando a salvo por domínios inimigos.
Lá chegando, / e tendo sido autorizados a falar / à soberana, Ilioneu, que era o mais velho, / proferiu calmamente estas palavras: / “Ó rainha, a quem Júpiter concede / erguer nova cidade e impor das leis o freio / ao orgulho de indômitas nações, / atende aos rogos dos troianos infelizes, / que os mares cruzam à mercê dos ventos: / livra do incêndio criminoso nossas naves, / poupa este povo ordeiro e de bom coração, / e com carinho estuda nossa causa".
“Sim, ó nascido de uma deusa, é manifesta / para mim a certeza de que vais / cruzando o mar sob os auspícios de altos numes: / os fados assim pauta o rei dos deuses, / alternâncias da sorte regulando; / e assim se vai cumprindo o teu destino. / Muito haveria de ser dito, porém pouco / adiantarei, a fim de que navegues / em segurança por tranquilos mares / e em porto itálico bem possas ancorar, / que o mais as Parcas de saber me impedem, / nem me permite revelar Satúrnia Juno."
Em resposta, diz Éolo: “A ti, rainha, / cabe o trabalho de buscar o que desejas; / a mim cumpre somente executar / os teus mandados. Deste-me este reino / (se assim posso chamá-lo) e me garantes / este cetro e o favor de Júpiter supremo; / dás-me o direito de participar / dos banquetes dos deuses e me fazes / senhor das nuvens e das tempestades.”
A ele então, / humilde, Juno roga nestes termos: / “Ó Éolo (pois a ti o pai dos deuses / e rei dos homens deu a faculdade / de as ondas amansar e de encrespá-las / com o auxílio do vento), uma gente que odeio / no momento navega o mar Tirreno, / levando para a Itália Ílio vencida / e seus penates".