Examples of using "Fane" in a sentence and their portuguese translations:
Já nos pórticos desertos / do santuário de Juno o execrável Ulisses / e Fênix, guardas escolhidos, tomam conta / do esplêndido butim.
Do Leucates o cume se descobre, / por entre as nuvens, e de Apolo surge o templo, / no promontório que é terror dos navegantes.
Intensificam-se as bem-vindas brisas; / estreita-se a distância e já se alarga / de um porto a entrada, enquanto vai crescendo / no promontório o templo de Minerva.
Em número avantaja-se o inimigo, / que nos esmaga rápido: primeiro / cai, pelas mãos de Peneleu, Corebo, / ante o templo da deusa armipotente.
Vi Hécuba com suas muitas noras / e Príamo, manchando com seu sangue / no altar o fogo que ele mesmo consagrara.
Já da casa de Príamo a princesa / Cassandra, desde o santuário, era arrastada / para fora do templo de Minerva, / a cabeleira em desalinho, aos céus em vão / erguendo os olhos plenos de ira e de aflição: / os olhos, pois as mãos finas estavam / atadas.
E nós, simplórios condenados, nesse dia, / que para nós seria o derradeiro, / pela cidade andávamos tranquilos, / engrinaldando os templos para festa.
Estava eu só, portanto. Rumo ao lar, / caminho olhando em torno tudo que o clarão / do incêndio deixa ver, e eis que distingo / no santuário de Vesta, silencioso, / a tal filha de Tíndaro, escondida.
Não mais a vi, mas só pensei em procurá-la, / certo de haver-se mesmo extraviado, / quando chegamos à colina e ao velho templo, / local de nosso encontro. Ali por fim reunidos, / constatamos que apenas ela estava / faltando, para grande decepção / e dor de seu marido, de seu filho, / do sogro, enfim, dos companheiros todos.
Continuam / no interior da nuvem, que os esconde, / e, espreitando, procuram descobrir / que sucedera àqueles homens; onde a frota / estaria ancorada, e por que vinham / ali – tratava-se de um grupo eleito / dentre as tripulações de todos os navios / e que, implorando proteção em alta voz, / se dirigia ao templo.
"Se é desejo do céu que nada reste / de tão nobre cidade e se persistes / no intento de somar aos escombros de Troia / os teus restos mortais e a nossa ruína, / o caminho está aberto: que entre a morte. / Lá do lugar que ele cobriu do sangue / régio de Príamo, não tarda a vir / esse Pirro que soube assassinar / diante do pai um filho, e o pai ante os altares."
"Mas, desde quando o herético Diomedes / e esse artista do crime, que é Ulisses, / resolveram de um templo consagrado, / em Troia, arrebatar o paládio fatal, / no alto da cidadela assassinando os guardas / e apoderando-se da santa estátua / (sanguinolentas mãos ousando profanar / as ínfulas da deusa virginal), / desde então começaram a minguar / as esperanças dos argivos, cujas forças / a pouco e pouco foram-se exaurindo, / deles se havendo distanciado Palas, / que por vários prodígios deixou claro / seu desagrado."
Vendo-os assim reunidos e dispostos / a lutar, lhes falei: “Bravíssimos guerreiros! / Bem podeis ver qual é a nossa situação: / todos os deuses que este império sustentavam / já nos deixaram, desertando de seus templos, / de seus altares; socorreis em vão / uma cidade em chamas. Se estais mesmo / determinados a seguir alguém / pronto ao máximo ousar, então que nos lancemos / ao mais aceso da refrega e pereçamos."
"As guerras então cessam, e se abrandam / aqueles tempos bárbaros; a Fé / encanecida (a antiga Lealdade), / Vesta e os irmãos Rômulo e Remo farão leis; / bem fechados serão, com férreas trancas, / os sinistros portais do templo erguido à Guerra; / lá dentro o Furor ímpio (o espírito maligno / das discórdias civis), preso, sentado / sobre uma pilha de armas assassinas, / amarradas as mãos atrás das costas / por cem grilhões de bronze, fremirá / de raiva, a goela hedionda ensanguentada”.
Lá chegando, / e tendo sido autorizados a falar / à soberana, Ilioneu, que era o mais velho, / proferiu calmamente estas palavras: / “Ó rainha, a quem Júpiter concede / erguer nova cidade e impor das leis o freio / ao orgulho de indômitas nações, / atende aos rogos dos troianos infelizes, / que os mares cruzam à mercê dos ventos: / livra do incêndio criminoso nossas naves, / poupa este povo ordeiro e de bom coração, / e com carinho estuda nossa causa".