Examples of using "Fureur" in a sentence and their portuguese translations:
À grita dos guerreiros se mistura / o clangor dos clarins.
"Chegastes perto do furor de Cila / e os gritos lhe escutastes, que estremecem / suas cavernas rumorosas sob as águas; / e desafiastes os rochedos dos Ciclopes".
O espetáculo Corebo / não pôde suportar: enfurecido / e disposto a morrer, arremeteu / contra o fero esquadrão que a circundava.
Destruidora de Pérgamo, temendo / por isso ser executada pelos teucros, / e receando não menos o castigo / que poderia receber às mãos dos seus / e do traído Menelau, aquela Erínia, / igualmente funesta a Troia e à Grécia, / amaldiçoada, entre os altares se ocultava.
Ao ver Príamo usando armas de moço, / a rainha exclamou: “Mas que delírio cruel, / meu pobre esposo, faz que te revistas / desse aparato bélico? Aonde vais / com tanta pressa?"
Já mais distinto o crepitar das chamas, / que a cidade devoram, faz-se ouvir, / de mais perto chegando as ondas de calor.
"Agora hospeda-o a fenícia Dido, / retendo-o com finezas e blandícias, / e eu não devo confiar nessa hospedagem, / que Juno patrocina; ela não vai / cruzar os braços em tais circunstâncias".
"Ora, não pôde Palas incendiar / a frota dos argivos e no mar / afogá-los por causa só do ultraje / e da fúria de Ajax, filho de Oíleu?"
Depois, mordidos do despeito de perder / a jovem, que lhes fora arrebatada, / de toda a parte os dânaos, congregados, / investem contra nós: o fogoso Ájax, / os dois filhos de Atreu e os dólopes em peso.
"Mas do rapto da noiva ardendo em ciúme, / sob o império das Fúrias vingadoras, / surpreende Orestes ao rival no lar paterno / e junto dos altares o degola."
Partem-se os remos; logo a proa / desvia-se e do barco o flanco expõe-se / ao impacto das ondas; sobrevém / tremenda mole de água, alcantilado monte.
As palavras de Panto e a vontade dos deuses / de encontro às chamas e aos combates me arremessam: / da Erínia vingadora aos chamados atendo, / no retinir das armas, no alarido / do tumulto que até no céu ressoa.
Lançamo-nos sobre eles, envolvendo-os / de uma férrea barreira; em sítio estranho / e apavorados, não sobrou nenhum: / no primeiro entrevero a sorte nos bafeja.
"Além, na entrada da cidade, espada à cinta, / qual duro comandante, ocupa a porta Ceia / Juno, chamando enfurecida, dos navios, / os batalhões de seus aliados gregos."
Embaixo, um grupo, em formação compacta, / bloqueia as portas, defendendo-as com as espadas / desembainhadas. Ânimo recobro / para acudir ao paço do monarca, / levar auxílio àqueles bravos, reforçar / a débil resistência dos vencidos.
Alucinado, / por puro instinto corro às armas – para quê? / O meu primeiro impulso é juntar aguerridos / companheiros e a toda entrar na luta; / arrebatado de furor insano, / penso na glória de morrer de armas na mão.
A vida é apenas uma sombra ambulante, um pobre ator que amargamente consome seu tempo em cima de um palco, nunca mais voltando a ser ouvido. É uma história contada por um idiota, cheia de som e fúria, mas sem nenhum significado.
No telhado em declive se apoiava / torre altaneira, cujo píncaro buscava / as nuvens alcançar; Troia inteirinha / descortinava-se dali, e o arraial / e a frota dos argivos.
Caíra a noite e sobre a terra o sono / apoderava-se de toda a humana gente. / As sagradas imagens dos penates / troianos, que, do incêndio da cidade / resgatando, eu comigo transportara, / eis do meu leito, qual num sonho, vejo erguer-se / à minha frente, bem iluminadas / pelo esplendor que a lua cheia difundia / através da janela aberta do meu quarto. / E pareceu-me ouvi-las proferir, / para tranquilizar-me, estas palavras:
Os Troianos então, mesmo cansados / dos acontecimentos, vão buscar / aos navios o trigo corrompido / pela água e pelo sal, e os utensílios / para a farinação, e se preparam / para torrar nas chamas e quebrar na pedra / o recolhido grão.
Com tremendo ribombo da montanha, / os ventos rugem irritados, pressionando / as obstruídas portas da prisão. / Éolo, empunhando o cetro, está sentado / em levantado trono, as iras moderando / e os excitados ânimos contendo. / Não fosse ele, por certo os ventos impetuosos / levariam consigo águas, terras e o céu / profundo, dispersando-os pelo espaço.
"Quem quer que sejas, doravante esquece os gregos, / que deixas para trás, pois serás um dos nossos. / Agora, fala-me a verdade: de quem foi / a ideia de erigir essa montanha / em forma de cavalo? A que o destinam? / É voto aos deuses? Será máquina de guerra?”
Mas o sangrento sacrifício não atinge / apenas os vencidos; a bravura / dos troianos às vezes prevalece / e os gregos vencedores também caem. / O que se vê por toda a parte é de cortar / os corações: o pânico, a agonia / e a exposição da morte em várias formas.
Cinjo de novo a espada e, ao braço esquerdo / afivelando a alça do escudo, vou saindo, / quando Creúsa no limiar me atalha / e, ajoelhando-se, em pranto, aponta-me meu filho, / o pequenino Iulo, e grita:
"E se por vós for profanada essa oferenda / à deusa destinada, um terrível desastre / (que os céus façam cair sobre o vidente o agouro!) / aguarda Príamo e o troiano império; / mas, se vós mesmos na cidade a introduzirdes, / então com grande exército a Ásia em peso / contra o Peloponeso há de marchar, diz Calcas, / levando a perdição aos nossos descendentes.”
Pirro arremete, tão violento quanto o pai: / nem barreiras nem guardas o detêm; / de seu aríete já aos golpes repetidos / a porta vai cedendo e, por fim arrancados / da couceira, os batentes vêm abaixo.