Examples of using "Troy's" in a sentence and their portuguese translations:
"Mas, nada de fraqueza! Nossa fama / ainda nos vai ser de alguma utilidade.”
Faz-se geral silêncio e todos os olhares / voltam-se atentos para o grande Eneias. / De seu leito à direita da anfitriã, / o herói começa:
"O próprio Teucro, / que sendo aqueu era inimigo dos dardânios, / o valor muito lhes louvava e pretendia / de seu homônimo troiano descender".
Inflama-se minha alma; a cólera me inspira / vingar na infame a pátria agonizante.
Ele, com sua inesperada aparição / a todos surpreendendo, se dirige / à soberana e fala: “Eis aqui em pessoa / aquele a quem buscais – Eneias, o troiano, / salvo do mar da Líbia".
Confio Anquises, Iulo e os penates troianos / aos meus amigos e os escondo no recesso / de um vale próximo.
"Dali nosso ancestral primeiro, Teucro, / se bem me lembra a tradição, mudou-se / para o cabo Reteu, na Tróade, região / que ele escolheu para implantar seu reino."
Totalmente espalhada pelo mar, / vê a frota de Eneias: os troianos / vencidos, subjugados pelas vagas / e pelo céu, que, transformado em chuva, / parecia sobre eles desabar. / E não deixam de ser pelo irmão percebidas / as astúcias de Juno rancorosa.
O infortunado Príamo, anos antes, / vendo estreitar-se o cerco em torno a Troia / e mal confiando nas dardânias armas, / tinha esse filho, Polidoro, ao rei da Trácia / em segredo mandado, a fim de que o educasse, / para isto destinando enorme soma.
"Essa promessa, que por certo compensava / com destino glorioso o fado adverso, / é que me consolava da tristeza / de ver Troia cair e ser destruída. / Mas eis que a mesma sorte ainda persegue / aqueles homens que por tantos infortúnios / já foram vitimados. Grande rei, / por que não findas dessa gente o sofrimento?"
"Estas partes, porém, do litoral da Itália / mais próximas de nós, e que se banham / nas mesmas águas deste nosso mar, evita, / que estão de aqueus perversos infestadas."
"Quem sabe por vingança ou porque a sina / de Troia era essa mesma, o fato é que Timetes / logo aparece a aconselhar que se introduza / na cidade o portento e no castelo."
"Trazei-me as armas, servos, minhas armas! / Soa a hora suprema dos vencidos. / Vou lançar-me outra vez aos gregos, permiti / que eu de novos combates participe, / porque de modo algum aceitarei / morrermos hoje sem que eu cobre com meu braço, / pela vida de todos, alto preço.”
"Ó pai, leva contigo / as alfaias do culto e os penates da pátria; / de mãos manchadas pelo sangue derramado / nos combates ferozes desta noite, / cometeria eu sacrilégio se os tocasse / sem me purificar em límpida corrente.”
"Sou Eneias; / aos deuses fiel, conduzo em minha frota / os Penates troianos resgatados / do inimigo; meu nome é proclamado / em toda parte e já chegou aos astros. / Vou em busca da Itália, a terra de meus pais; / do deus supremo, Júpiter, descendo".
Destruidora de Pérgamo, temendo / por isso ser executada pelos teucros, / e receando não menos o castigo / que poderia receber às mãos dos seus / e do traído Menelau, aquela Erínia, / igualmente funesta a Troia e à Grécia, / amaldiçoada, entre os altares se ocultava.
Quando chego, porém, ao solar pátrio, / antigo lar de tantos ancestrais, / meu pai, a quem vou logo procurar, / desejando levá-lo incontinenti / para as alturas do Ida, se recusa / a prolongar a vida e suportar o exílio, / deixando atrás de si Troia arrasada.
Ali se amontoavam / os pilhados tesouros dos troianos, / que chegavam até dos templos e santuários / ainda em chamas: mesas de oferenda, / vasos de ouro maciço, paramentos, / ricas alfaias e tapeçarias. / À roda, em longa e dolorosa fila, / apavoradas mães, filhos chorando.
Andrógeos foi dos gregos o primeiro / a aparecer-nos, liderando numerosa / patrulha e que, nos crendo tropa amiga, / sem ter certeza de quem éramos exclama: / “Ó companheiros, apressai-vos! Por acaso / chumbo tendes nas pernas, que esperais? / Já muitos pilham Pérgamo e incendeiam, / e só agora estais desembarcando!”
"Ó bondosa rainha, / só tu te compadeces das desgraças / indizíveis de Troia, e humanamente acolhes, / nesta cidade e em teu palácio, a nós, / remanescentes do furor dos gregos, / esgotados por todas as desditas / que na terra e no mar nos atingiram, / despojados de tudo. Ó Dido, nós não vemos / como condignamente agradecer-te, / nem que contássemos com todos os dardânios / por este imenso globo dispersados".
Preparamos, portanto, os funerais / de Polidoro: muita terra amontoamos / sobre seu túmulo; a seus Manes erigimos / altares, que cobrimos de listões / roxos, azuis e fúnebre cipreste, / enquanto em volta, desgrenhadas, como é praxe / das carpideiras, as troianas o pranteiam. / Oferecendo-lhe em navetas espumante / e morno leite e, em páteras, o sacro / sangue das hóstias, encerramos no sepulcro / o errante espírito e em voz alta lhe dizemos, / na tripla saudação, o adeus supremo.
Pois enquanto a rainha ele aguardava / no belo templo, a examinar detidamente / todas aquelas maravilhas, admirando / a sorte da cidade, onde artesãos competem / entre si, cada qual a demonstrar / enorme habilidade em seu trabalho, / enquanto a obra fazem juntos progredir, / numa série de quadros ele vê / representadas cenas de combates / que em Troia se travaram, nessa guerra / que por todo o universo a fama já apregoara: / eis Agamêmnon, Príamo, eis Aquiles, / que em relação aos dois fora implacável.
Vendo-os assim reunidos e dispostos / a lutar, lhes falei: “Bravíssimos guerreiros! / Bem podeis ver qual é a nossa situação: / todos os deuses que este império sustentavam / já nos deixaram, desertando de seus templos, / de seus altares; socorreis em vão / uma cidade em chamas. Se estais mesmo / determinados a seguir alguém / pronto ao máximo ousar, então que nos lancemos / ao mais aceso da refrega e pereçamos."
Lá chegando, / e tendo sido autorizados a falar / à soberana, Ilioneu, que era o mais velho, / proferiu calmamente estas palavras: / “Ó rainha, a quem Júpiter concede / erguer nova cidade e impor das leis o freio / ao orgulho de indômitas nações, / atende aos rogos dos troianos infelizes, / que os mares cruzam à mercê dos ventos: / livra do incêndio criminoso nossas naves, / poupa este povo ordeiro e de bom coração, / e com carinho estuda nossa causa".
"E já rápido a noite orvalhada eis que foge / do céu e os astros, que se apagam, nos convidam / ao repouso. Porém, se tanto assim desejas / nossas desgraças conhecer e ouvir o escorço / da agonia de Troia, embora minha mente / recue horrorizada ante a lembrança / de tanto luto e dor, o relato eu começo."